Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Recados do Céu


 

 

Aos que desfrutam a graça da vivência de dias de quietude e bonança, apelo à interiorização.

 Criar o sonho da veracidade que querem, é o milagre que nada pode apagar.

 Que esse sonho, vos conduza à única realidade validada pelo Cosmos, a de uma autêntica fraternidade experienciada a cada dia.

 Que as Igrejas (de todos os quadrantes), revirem as suas paredes para o exterior - suprimam os seus muros - do ouro façam pão - do ritual, serviço em abnegação.

 Não me adorem! Caminhem a meu lado....

 Integrem, todos Vós, a Maestria da cura, pois deixámo-la nas vossas mãos.

 Ser! Tu És Eu e Eu sou Tu, o meu dom, és tu….

 Quando te anulas apagas-Me – quando te exaltas, humilhas-Me, porque Eu Sou o coração daqueles a quem diriges as tuas acções

 É chegado, o tempo de redenção….

 Esta, toma forma na mais pura essência da simplicidade em todas as facetas da vossa vida.

 Despertai….e de novo….Olhai os Lírios do Campo

 Sois peregrinos a caminho do Lar. Do andar fazei canção de elevação, de cada pedra fazei partilha e serviço…com o vosso irmão….

 Não preciso que Me abras a porta para Eu entrar, pois sempre estive em ti, mas peço-te que a abras, para Eu sair, e ser, em cada gesto teu.

 Sois, a seiva que me vivifica – Sou, por Vós

 Sou Jesus, o reflexo de todos os Vossos Irmãos

 

 

 

 

 

 
 

domingo, 15 de dezembro de 2013

A infinita melodia do perfume que nunca o foi ou será


 
Respirar não é ser o respirador, ver não ser o que vê e ouvir também não ser o que ouve, e isto é tão certo como o sol que não se põem nem nasce, tanto como uma ideia ou visão não significa uma autoria. 

Falar de nomes é bonito, tanto como falar de futuro ou passado, até porque se tem um nome é passageiro e temporário sendo que para algo ser temporário e passageiro, algo não é, isso é o que é, e tudo o resto é o ruido temporário e impermanente perante o permanente e infinito.

Tu até podes ter a ilusão de estares a ler estas mesmas palavras e até podes ter a ilusão de atribuir um significado às mesmas. Mas por mais que leias, existe um vidro, como o vidro de uma lâmpada que atraiu uma borboleta, por mais que marres a noite inteira, para conheceres o que queres, só entendes partindo o vidro e se partires já não entenderás, porque a ilusão fica mas a ignorância vai. Isto porque ver a lâmpada, não é ser a lâmpada e lâmpada também não o é.
Não é uma charada que se veja, que sirva para alguma coisa, que tenhas de… ou pior, que se encontre, é algo que acontece.
Enquanto isso, alinho e brinquemos ao fazendo de conta do que não somos e do que não está acontecer...


 
Ricardo Monteiro

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Assumir as tarefas quotidianas


A vida quotidiana não é senão uma sucessão de tarefas que é necessário realizar; todos os dias é preciso ir trabalhar, todos os dias há que pensar na família, na mulher ou no marido, nos filhos, nos pais, etc. Por toda a parte há problemas a resolver, novas situações a enfrentar, e muitas vezes é difícil. Mas não se deve fugir a esses esforços. Sejam quais forem as tarefas de que o destino vos encarregou, deveis incumbir-vos delas o melhor possível. Se as descurais com o pretexto de que são fastidiosas ou indignas de vós, parais na vossa evolução e, de qualquer maneira, sereis obrigados a voltar para as assumir até ao fim. Então, constatareis como é difícil ter de retomar uma tarefa que se imaginava ter completado.
Quem julga que pode escapar às suas obrigações para levar uma vida mais fácil, mais agradável, não conhece as severas leis que regem o destino. Se estamos na terra, a sofrer e a debater-nos no meio de tantas dificuldades, é precisamente porque devemos recomeçar a nossa tarefa. Enviaram-nos à terra para repararmos certas coisas, para nos mostrarem que não sabemos trabalhar e precisamos de aprender a fazê-lo. Se não aceitarmos isso, seremos enviados de novo e as nossas falhas tornar-se-ão cada vez mais difíceis de corrigir.
Dir-me-eis: «Mas há momentos em que a situação fica insustentável, não se consegue suportar mais, fica-se esmagado.» Sim, eu compreendo. Então, ide tomar ar por uns momentos e depois voltai para enfrentar a situação. 

Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov




quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

DILUIÇÃO



O que é um processo espiritual? Fazer um processo espiritual é deixar- se diluir nas águas. A diluição é um comando poderoso da alma. A alma dilui-se no Universo. Dilui-se na energia. E essa diluição no todo é o que faz com que a alma seja parte do todo, parte do Universo. É nesse diluir que mora o segredo da comunhão. O ser humano, tal e qual como está, tal e qual como vive nessa energia densa aí em baixo, não está minimamente preparado para se diluir. Ele pensa que é matéria, não sabe que é energia.

Se ele soubesse que é energia, sendo a matéria um mero invólucro, que serve para carregar as limitações físicas que atraiu para poder trabalhar as suas fragilidades… que a sua parte energética é a sua parte mais poderosa… que só se diluindo como físico, só se diluindo como espírito ele encontrará a dimensão da alma e finalmente se poderá fundir…Se ele soubesse que o acordo que firmou antes de encarnar lhe traz o dever de se diluir em energia para melhor fazer a fusão que lhe irá devolver a unidade… Se ele soubesse…

– E como fazer para diluir? Para chegar à frequência da alma? É fácil: Diluir é deixar que cada coisa aconteça quando tem de acontecer. É saber que tudo no Universo tem um tempo propício, e que as pessoas não deveriam bloquear o que está para acontecer. Se alguém de quem gostas te faz mal, por exemplo, deves chorar. Chorar de tristeza. Chorar de tristeza por teres atraído alguém assim, que é tão infeliz ao ponto de magoar quem lhe quer bem. Só isso. Só assim te irás diluir na própria emoção que sentes, e nunca, nunca bloquear uma dor.

Aos poucos vais-te habituando à ideia de que a vida traz emoções alegres e tristes, e que tudo flui se não deixares escapar nada. Sentir, sentir, sentir. Mas as pessoas não fazem isto. Não se diluem em emoções adversas. As pessoas ficam zangadas, ficam com raiva, culpam as outras, ficam endurecidas, e continuam as suas vidas com um nó no peito, provocado por emoções que se recusaram a aceitar.

Como eu sempre digo, não é preciso aceitar o facto de nos fazerem mal, mas é preciso aceitar vivenciar a emoção que esse acontecimento traz. E assim vão vivendo, vida após vida, sem aceitar sentir, sem aceitar vivenciar, sem jamais diluir. E jamais também o ser entra na dimensão da alma. E jamais o ser consegue se libertar. E jamais irá ascender.
Excertos do "Livro da Luz", de Alexandra Solnado