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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

“O Riso do Sábio” de Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov





XIII Capítulo: PARA QUE O VOSSO NOME SEJA INSCRITO NO LIVRO DA VIDA

Em várias passagens da Bíblia, menciona-se um livro chamado “livro da vida”. Nesse livro, que é, evidentemente, um símbolo, estão inscritos nomes e é referido, por exemplo: «Que eles sejam apagados do livro da vida; que eles não sejam inscritos com os justos.» Ou então: «O nome do vencedor jamais será apagado do livro da vida e eu proclamarei o seu nome perante o meu Pai e perante os seus anjos.»
Vós perguntareis: «Mas como podemos nós saber se o nosso nome está inscrito no livro da vida?» Para responder a esta questão, eu uso apenas uma comparação: sabeis se o vosso nome está inscrito nesse livro exactamente da mesma forma que sabeis se ele está inscrito nos registos de uma organização ou de um serviço público. Quando desejais fazer a assinatura de um jornal, uma secretária anota o vosso nome e a vossa morada e depois, todos os dias, o carteiro coloca a nova edição desse jornal na vossa caixa de correio. Se mudais de residência, dais essa indicação e o jornal passa a ser enviado para a nova morada.
Se recebeis todos os dias esse jornal, é porque o vosso nome está inscrito algures num ficheiro. Do mesmo modo, quando o vosso nome está inscrito no alto, no livro da vida, é como se tivésseis feito a assinatura de um jornal, mas um jornal muito especial que se destina à vossa alma e ao vosso espírito e que vos traz, em cada dia, um novo saber, uma melhor compreensão das coisas, a paz, a luz e a alegria. Então, bem-aventurados aqueles cujo nome está inscrito no livro da vida!
Não se pode esquecer aqueles que figuram numa lista; os humanos, que estão sempre a criar e a manter registos, sabem bem disso. A diferença entre os registos celestes e os registos terrestres é que, para figurar nos primeiros, não basta fazer um pedido; é necessário merecer isso pelo seu trabalho, pelos seus esforços, e então, mesmo sem se pedir o que quer que seja, fica-se inscrito. Quem não trabalha não fica inscrito em parte alguma nem recebe nada. Só lhe resta fazer como aquele homem que achava que o considerariam uma pessoa distinta se tivesse cartões de visita, mas, como não tinha títulos honoríficos para inscrever neles, mandou pôr a seguir ao seu nome a menção... “cliente da companhia de gás e electricidade”! Sim, isso também é uma “assinatura”!*
* A palavra francesa “abonnement”, usada aqui pelo autor, significa “assinatura” mas também “contrato de fornecimento”. (N. R.)
Para que o vosso nome seja inscrito...
Mas também deveis compreender que, se o livro da vida não é um verdadeiro livro, o nome inscrito nesse livro também não é o vosso nome de cidadão. O livro da vida é um símbolo do universo e, quando se diz que nele estão inscritos nomes, é porque, do ponto de vista da ciência espiritual, o nome exprime a quinta-essência de uma criatura, é uma síntese de todo o seu ser.
Uma passagem dos Evangelhos refere que os discípulos vieram dizer a Jesus: «Senhor, os demónios submeteram-nos em teu nome», e Jesus respondeu-lhes: «Pois bem, eu dei-vos o poder de caminhar sobre as serpentes e os escorpiões e sobre todo o poder do inimigo; e nada poderá fazer-vos mal. Contudo, não vos regozijeis por os espíritos vos terem submetido, regozijai-vos antes pelo facto de os vossos nomes estarem inscritos nos céus.» Os nomes serem inscritos nos céus ou no livro da vida significa exactamente a mesma coisa. Mas o que tinham os discípulos compreendido destas palavras de Jesus? Se eles tivessem compreendido, teriam tido uma outra atitude no momento da sua prisão no jardim do Gethsémani. Ora, está escrito que, nesse momento, «todos os discípulos o abandonaram e fugiram».
Caminhar sobre as serpentes e os escorpiões é, evidentemente, uma imagem que representa a vitória sobre «o poder do inimigo». «E nada poderá fazer-vos mal», acrescenta Jesus. Mas os discípulos não estavam preparados, estavam ainda muito agarrados à terra, eram muito sensíveis às seduções do mundo. Como podiam eles suportar ver o seu Mestre preso como um malfeitor, quando esperavam vê-lo triunfante? Baseando-se numa profecia de Zacarias, eles acreditavam que ele era o rei dos Judeus que estava anunciado: não era ele da linhagem do rei David? E se Jesus se tornasse rei teria poder, um poder que partilharia com eles. Mas Jesus não tinha qualquer ambição terrestre.
Quando compareceu perante Pilatos e este lhe perguntou «És tu o rei dos Judeus?», ele respondeu apenas: «Tu o dizes.» Para Jesus, a verdadeira realeza era a realeza celeste, ele não confundia os bens temporais com os bens espirituais, como se pode ver no episódio em que os fariseus o interrogam sobre o imposto devido a César. E ele também não confundia a glória humana com a glória divina. Então, se quereis tornar-vos um verdadeiro discípulo de Jesus, fazei vós também por não confundir a terra com o Céu. E sobretudo nunca penseis que um compromisso espiritual vos trará vantagens materiais.
Alguns ficam surpreendidos com o facto de os discípulos de Jesus não se terem mostrado à altura do seu Mestre; eles pensam até que, no lugar deles, teriam tido um comportamento mais nobre e corajoso. Pois bem, isso não é garantido! Nada é mais difícil para o ser humano do que desapegar-se da sua natureza inferior, pois ela mergulha as suas raízes na matéria e teme, acima de tudo, aquilo que ameaça a sua segurança, o seu conforto, o seu prestígio, etc. As pessoas consideram-se altruístas, fortes e corajosas, mas, quando chegam as tentações ou as provações sob uma forma que elas não esperavam, sucumbem.
Ter o seu nome inscrito nos céus... ou no livro da vida, nada é comparável com isto, nem o poder, nem as riquezas, nem a glória... Nada mais, diz Jesus, deve regozijar-nos, e é por isso que devemos trabalhar pondo-nos ao serviço de uma ideia sublime, o Reino de Deus na terra, para que todos os seres humanos vivam na paz, na abundância e na luz. Sim, todos e não somente alguns, como acontece presentemente. Como é que pessoas que se dizem esclarecidas podem aceitar esta situação? Nós só representamos algo de grande e de belo na medida em que fazemos alguma coisa pela colectividade, por toda a humanidade; só nessas circunstâncias é que assumimos o nosso verdadeiro valor, pois tornamo-nos colaboradores do próprio Deus.
O sábio trabalha para o bem da colectividade, é um obreiro no campo do Senhor. Os espíritos luminosos aproximam-se dele para o marcarem com o seu selo e, uma vez marcado, é como se ele estivesse inscrito numa lista; junto ao seu nome é anotado o que lhe é devido e, em cada dia, ele recebe uma correspondência ou, melhor dizendo, um “salário”. Esse salário assume diversas formas: força para o espírito, dilatação para a alma, luz para o intelecto, calor para o coração, saúde para o corpo físico. Podemos usar ainda uma outra imagem e dizer que ele está ligado a uma espécie de central eléctrica: pelos fios que o ligam a ela descem correntes que, penetrando nele, fazem funcionar os seus aparelhos psíquicos e espirituais.
Numa casa, há imensos aparelhos que é possível pôr a funcionar ligando-os a tomadas eléctricas: lâmpadas, radiadores, forno, ferro de engomar, assador, aparelhos de rádio e de televisão, máquina de lavar!... Imensas actividades são possíveis graças à corrente eléctrica distribuída por uma central! Acontece o mesmo convosco se os vossos receptores estiverem em bom estado de funcionamento: graças à corrente celeste, toda uma vida interior desperta e é activada.
Mas há tantas pessoas que se assemelham a edifícios quando falha a electricidade! Os elevadores, a iluminação, tudo para de funcionar. Porquê? Porque nem o fio ligado entre elas e o Céu nem o livro da vida lhes interessam. Para elas só contam as realizações visíveis e tangíveis, o dinheiro. Sim, mas, no fim de contas, o dinheiro servir-lhes-á sobretudo para arranjarem um bom lugar no hospital ou no cemitério.
Pelos vossos sentimentos, pelos vossos pensamentos e pelos vossos actos, esforçai-vos por participar na vida divina e por expandir essa vida por tudo o que vos rodeia: o vosso nome será inscrito nos céus e nunca mais sereis privados de nada. Mas, enquanto o vosso nome não estiver inscrito, como quereis que as entidades celestes que folheiam o livro da vida vos conheçam para vos enviarem as suas bênçãos? Para onde podem elas enviá-las, se o vosso nome não está registado em parte alguma no alto? Sim, é exactamente como na terra: quando o vosso nome é conhecido e está registado, recebeis a correspondência, o dinheiro. Vós conheceis bem isso: os seguros, as pensões, etc.
Tornai-vos, pois, colaboradores do trabalho divino, obreiros do Reino de Deus, para que o vosso nome seja registado no livro da vida. Sim, e que aqueles que ainda não recebem nada, que se sentem pobres, abandonados, miseráveis, saibam que nunca é tarde demais para se tornarem dignos de aí se inscreverem. Os Evangelhos referem que Jesus foi crucificado entre dois malfeitores. Mas, enquanto um deles o provocava fazendo troça dele, o outro, que tinha sentido na sua alma a excepcional grandeza de Jesus, dirigiu-lhe este pedido: «Lembra-te de mim quando estiveres no teu reino.» E Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo, hoje mesmo estarás comigo no paraíso.» 


Este é um trecho do livro O Riso do Sábio de Mestre Omraam gentilmente cedido por Publicações Maitreya que pela primeira vez edita este livro em português.

O Livro Tibetano dos Mortos - (Leitura recomendada)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Prisioneiro da própria criatividade!


 

 
por Vera Ghimel -

 

Achamos muitas vezes que estamos vivendo a nossa espontaneidade e, na verdade, estamos criando, a todo momento, uma prisão móvel.

Isso pode ser percebido, por exemplo, quando você tem um cão e ele reage agressivamente, quando do seu lado, por onde passa. Você, na verdade, está passando para ele a sua insegurança e o seu desconforto com o novo, com o imponderável. Os animais são por natureza dóceis e o cachorro não foge a essa regra. Quando lemos notícias de incidentes entre cachorros ou cachorros e pessoas, pode ter certeza que o animal está sofrendo uma interferência de seu tratador. Isso acontece também com os gatos, mas é no cachorro que vemos isso melhor. Os animais, principalmente os domésticos, são preciosos amigos que nos trazem informações sobre a nossa forma de ser e de reagir. Excepcionais companheiros de viagem que reencontraremos por ocasião de nosso desencarne, e isso me foi assegurado pelos meus guardiões.

Tudo o que se refere a nós, objectos, pessoas, bichos, reage de acordo com a nossa forma de agir e de pensar. Curar o que for em nossa vida requer uma percepção do que está sendo mostrado do lado de fora, até mesmo a reacção de amigos, de bichos, de parentes. Uma vez me pediram socorro espiritual para um cachorro com câncer no pulmão e eu, sem saber nada sobre quem o cuidava, adiantei que a pessoa deveria parar de fumar, pois o cachorro estava com o câncer que ela deveria ter. Se essa pessoa amasse realmente o seu cão, deveria parar de fumar, pois assim o cachorro se curaria. Ela não quis parar de consumir três maços de cigarro diários e o seu cachorro morreu. Isso vale como sugestão para os veterinários, pois eu defendo a tese que um animal está doente porque o seu dono está. E isso tem que ser falado ao dono. Que ele cuide de si para curar o seu animal de estimação. Os animais não são por natureza doentes, eles absorvem a doença do meio em que vivem.

Toda a criatividade que pensamos ter e usar, muitas vezes é uma distorção de realidade e de crenças. O Ego faz um papel de agente de distração levando-nos a concluir coisas que nem sempre são as verdadeiras. Ele nos distancia de nós mesmos, ao contrário do que muitos acham.

Um acontecimento pode ter centenas ou até milhares de conclusões, mas é o "seu olhar" que dará a ele a conclusão personalizada, aquela que leva o seu nome. E como sair dessa cilada em que tudo depende da forma com que você vê? Basta não conduzir a  conclusão do facto pelo seu julgamento. Não se antecipe "achando alguma coisa" que invariavelmente você estará escolhendo um roteiro definitivo para aquele acontecimento que se aproximou de você. Entregue à Suprema Inteligência, ao Criador, à Sabedoria Divina, a Deus, ou ao nome que você especifica a sua real essência e deixe que essa energia escolha o melhor final para esse história. Julgar, achar, induzir um final para qualquer experiência é aprisionar a criatividade que habita em você e que pode te libertar dos grilhões da individualidade do Ego que só te faz infeliz!

 

 
Vera Ghimel

Por que muitas terapias não curam?


 
Muitos buscam a terapia holística e espiritual só após já terem passado pela medicina e pela psicologia ocidental, sem obter os resultados esperados.

Essas pessoas têm uma tendência a criar uma expectativa ilusória que a terapia complementar e a espiritualidade apresentarão uma fórmula milagrosa para transformar suas vidas. Seja qual for a terapia que escolham, logo estão decepcionadas com a falta de resultados e consideram como ineficiente os  recursos terapêuticos utilizados.

Durante minha experiência terapêutica, pude observar com clareza o processo que conduz a pessoa do estado de expectativa para estado de frustração.

A terapia transpessoal e holística busca complementar os tratamentos convencionais e actua nas dimensões mais subtis, como no corpo energético, por exemplo, que é a matriz do corpo físico.

Alterando a matriz energética se tem a possibilidade de reestruturar o corpo físico. Isso, porém, não impede que a causa da enfermidade ou desequilíbrio continue a minar a pessoa, que após um período de "saúde", volta a adoecer.

A obtenção da cura definitiva não ocorre enquanto não se expurgar e enfrentar a verdadeira causa do desequilíbrio.

A causa de todo sofrimento, seja nos corpos físico, energético, emocional, mental ou espiritual, será tratada definitivamente somente com a participação da própria pessoa que está em desequilíbrio, como agente principal da cura.
Buscar passes magnéticos, aconselhamento espiritual e terapias alternativas sempre são muito importantes, mas de nada adiantarão os tratamentos se a pessoa estiver refractária a eles.

Não existe nenhuma fórmula mágica. O caminho da cura é a capacidade interior que todos trazemos de nos transformarmos.

Num aconselhamento espiritual, a maioria dos consulentes traz em seus questionamentos uma expectativa ilusória. Eles pretendem ouvir algo que lhes aprove suas condutas. Eles esperam determinadas respostas às suas questões.

Mas, quando se trata de um aconselhamento sério e imparcial, quase sempre, há uma enorme frustração por conta do consulente, que não previu uma resposta diferente daquilo que gostaria de ouvir.

Não temos o poder de mudar ou transformar ninguém sem que a pessoa seja retirada de sua zona de conforto. Seja qual for a terapia, ela só obterá sucesso definitivo com a participação integral daquele que a recebe.

Se fôssemos mais atentos à nossa vida diária, aos nossos pensamentos e atitudes, não haveria a necessidade de buscarmos terapias alternativas para nos auxiliar em nossos problemas.

Estar atento requer vontade própria e foco. Existem terapeutas e terapias maravilhosas, mas infelizmente, não conseguem penetrar as entranhas da pessoa pela força.

Tanto o terapeuta quanto o cliente têm que vivenciar o processo terapêutico conscientes da responsabilidade que cabe a cada um. O terapeuta é o ser compassivo que munido de uma lanterna, dá as mãos para o cliente e segue junto com ele o caminho do autoconhecimento e da transformação.

Existem dois tipos de terapias: aquela que apenas escuta, não interfere e passa a mão na cabeça do paciente e a outra que sacode o consulente, dá-lhe uma tapa na cara e pede para que ele acorde!

A doença e o sofrimento têm como objectivo alertar e fazer com que a pessoa saia desse estado de morbidez.

"Eu não estou aqui para preencher suas expectativas. Se eu preencher suas expectativas eu nunca serei capaz de transformá-lo. Eu estou aqui para lhe dar um choque. E nessas experiências chocantes sua mente vai parar. Você não será capaz de saber o que aconteceu, e esse é o ponto onde algo novo entra em você". Osho

Om Shan

Nadya Prem


 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Profunda reflexão


Horizontes da Marta


 

Agradeço esta partilha que muito me tocou. Recentemente também vivi uma experiência de uma doença súbita que alterou muito a minha forma de vida.

Fez-me parar. Pensar no que realmente queria da vida. Depois da fase inicial de revolta, daquela pergunta quase obrigatória "porquê eu meu Deus? Logo eu que não faço mal a ninguém?" fui aprendendo a conviver com as limitações e o desconforto.

Um dia de cada vez. Todos os dias o azedume vai tornando-se mais fraco e a revolta inicial começa a ter outra faceta.

Um improvável sentimento de gratidão pelo que aconteceu. Pela doença que me fez parar e rever tudo. Como dizia uma amiga brasileira, obrigou-me a uma "freagem de arrumação" e repensar toda a vida. Não é fácil. Às vezes a revolta instala-se sem aviso, o desconforto e limitação física tira-nos a serenidade. Mas no dia seguinte já estamos melhor.

As pequenas vitórias tornam-se imensas. Aquilo que dávamos como um dado adquirido ganha novo significado. Limpar os pés depois de um banho, passear a cachorra, baixar-me para apanhar um objecto do chão. E um dia destes vou voltar a correr atrás da minha cachorra! Este testemunho mais do que uma lição de vida, é um hino à própria vida! Resume de uma forma simples a maior das verdades: "quando me libertei daquilo que achava que devia ser, fui capaz de criar uma vida nova!". É esse o meu propósito hoje e agradeço por ter sido alertada a tempo.

 

 

 Marta Sobral

 

 

 

 



 

O Livro Peregrino






Neste início de semana lanço um convite ou o terno desafio para se juntarem à ideia do 

"Livro Peregrino"

Esta nada mais é que uma partilha de energia numa forma deliciosamente diferente. 
Concretamente a ideia compõe-se do seguinte: 
No próximo dia 11 (sexta-feira) cada um de nós escolhe um livro da sua estante, recomendo que seja um livro da nossa preferência, carregado com o nosso afecto e gratidão e que o deixemos "esquecido" em qualquer lugar público para que ele seja achado por outra pessoa.
A ideia é criar um caminho que o nosso livro irá percorrer, em que se irá juntar a muitos outros livros peregrinos, símbolos de generosidade e fraternidade.
Claro que além do livro devemos deixar um texto que explique a ideia e que cada um possa perceber que pode tornar-se mais um aderente a esta singela ideia tão cheia de significado.
Envio de seguida e também em anexo um pequeno texto que idealizei e que pode ser impresso em forma de marcador de livro, podem fazer uso dele ou criarem o vosso próprio texto. Segue também um cartaz que podem imprimir e colocar nos locais de trabalho ou outros.
Este abraço, dado através de um livro a alguém que nunca vimos terá a dimensão da nossa generosidade em reenviar esta  informação a tantos quantos pudermos e pelos mais diversos meios.
As crianças e os jovens vão com certeza adorar fazer parte deste jogo de ternura. 
Vamos lá amigos? no dia 11 de Outubro ou nos dias subsequentes entregar ao mundo uma onda de amor fraterno através do nosso Livro Peregrino.

Paz e Luz em todos os corações

Adelina


O Livro Peregrino
Este livro não ficou esquecido, deixei-o ficar para ti, sim para ti que o encontras-te!
Acolhe-o como se acolhe um amigo, lê-o, e que ele te transmita o mundo de emoções e saberes que com ele aprendi.
Depois, seja esse ou outro que tenhas, junta-te à ideia, e deixa um livro “esquecido” em qualquer lugar público, num banco de jardim, na cadeira do cinema, no autocarro, na mesa do café, ou em qualquer outro lugar que escolhas. Lembra é de deixares este texto, ou outro de tua autoria, para que a pessoa que encontre o teu livro perceba a ideia e se possa juntar a ela.
Já imaginaste que ele pode dar a volta ao mundo? Que um dia em qualquer lugar longínquo, alguém vai encontrar o teu livro…e ainda que desconheça o idioma, essa pessoa vai sentir o teu toque fraterno.
Vamos abrir caminho para o livro peregrino. Deixa que a tua mão toque o coração de alguém.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

OS ESQUECIDOS DOS HOMENS, LEMBRETES DE DEUS.


" Que difícil é a vida dos homens, eles não têm asas para voar por cima das coisas más"

Sophia de Mello Breyner