Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Oferto o ofertado à Mestra Maria de Magdala



           

   Mestra







Um dia, o seu apelo cativou-me
E, embora receoso e desconfiado, respondi.
Apresentou-se de branco brilhando,
Presenteou-nos com presentes no dia
Em que os presentes para ela deveriam ser.
Sabiamente conquistou-nos num rápido espaço de intimidade
Que nos arrancou à preguiçosa tranquilidade
De um conforto feito de lugares comuns e dogmáticos.
Nela reconheci a mestra de outra escola num tempo
Já há muito vivido e saudosamente recordado.
Falou-me então do poder das mãos, da sua energia,
Ensinou-me que nada podemos fazer com os outros
Enquanto não resolvermos o que devemos fazer connosco.
Ensinou-me que somos seres especiais,
Apesar de nos imporem os fantasmas de uma vida
Formatada em nome de regras e normas às quais
Jamais soube responder para além de
Um silêncio arrogante e indiferente.
Mostrou-nos a magia e sabedoria de um cosmos
Atento e preocupado com estes seres especiais
E a sua infinita disponibilidade para retribuir
Todo o amor que possamos deixar em favor de outros.
Mostrou-me os nossos conflitos interiores,
E as fraquezas humanas que habilidosamente procuramos esconder.
Partilhou de coração aberto
O afecto e a ternura que vêm das suas convicções.
Exortou-nos para uma vida cheia de amor e solidariedade,
Deu-nos a sua visão intemporal de uma existência cósmica, espiritual
Alertou-nos para a passividade
De uma vida indiferente ao sofrimento alheio,
Para a necessidade de sermos responsáveis
Pelos nossos actos e acções,
Numa prática diária sustentada em 5 princípios.
Guardo estas recordações num lugar seguro e único,
Onde qualquer pessoa merecedora pode entrar
Através de uma porta estreita da qual apenas eu tenho a chave.
O meu coração.

Namasté  Mestra 


Nelson Neves


Muito Grata Nelson 

A.



Considerações sobre Reiki







Considerações sobre Reiki






Por vezes somos confrontados com questões de pessoas acerca da nossa percepção sobre o que é o Re Ki
Tornar-se um Iniciado é tão só o principio do Caminho Dourado do auto-conhecimento
No entanto, a sintonização intensifica-se, torna-se efectiva, ao despertar a capacitação interna, que deriva da ligação que cada um faça a Rei, a Energia Cósmica, pelo trabalho que vai fazendo, principalmente consigo mesmo.

Porque Rei Ki, é uma filosofia de vida....

Sei que o modismo que hoje envolve o Rei Ki leva a que se façam os níveis de Rei Ki de forma consecutiva, e até num mesmo dia...mas isso meus queridos não se enquadra na forma como sentimos o Rei Ki.
Tal como recomendo sempre que cada Iniciado deve continuar ligado ao seu Mestre, recomendo a todos os Mestres, que mantenham a ligação com os seus Iniciados.
A tradição das antigas escolas de saberes é aplicável ainda hoje no que toca ao mútuo respeito e apoio.
Isto significa que o Mestre deve estar sempre presente, mas que o Iniciado deve saber respeitar o tempo do Mestre.
Significa também, que o Iniciado deve seguir o Mestre, mas que o Mestre deve ter caminho para mostrar.

Porque Rei Ki, é ligar-se pelo coração....

O Mestre deve expandir, e nessa expansão transporta os seus Iniciados que crescem com ele. Daí que a missão do Mestre deve ser de trabalho e instrução constante para si mesmo, para que o possa transpor para os seus Iniciados.

Porque Rei Ki, é integração pelo trabalho contínuo....

No entanto tornam-se pertinentes ainda outras considerações.
O facto do percurso possibilitar o envio de Rei Ki à distância e estar ligado às dimensões subtis, engloba em si mesmo uma ética acrescida no que toca ao respeito pela individualidade de cada ser. Por vezes é muito ténue e imperceptível a barreira que separa o nosso “querer doar” a outros, da necessidade ou aceitação que essas pessoas possam ter, ou ainda da fomentação do próprio ego e complacência energética que dali retiram.
É ainda pertinente lembrar que a higiene energética do doador, deve ser tão ou mais acautelada do que no Rei Ki presencial, e nestes cuidados estão a exclusão total do tabaco, drogas ou álcool.
Como também todo doador deve ter como condição essencial não doar Rei Ki quando se encontre doente ou em desarmonia psico-emocional.

Porque Rei Ki, é uma “terapia” diferente….

Reiki é Energia Consciente, é Energia Divina.
O que podemos recomendar é o trabalho assíduo com Rei Ki, em si mesmo, e que cada pessoa faça registo das suas experiências, é uma óptima forma de se aperceber do caminho percorrido.
Contrariamente ao que por vezes pensamos, a nossa disponibilidade para a partilha,  não é um facilitador, bem pelo contrário, é um maravilhoso sentido de responsabilização, de aprimoramento pessoal, para que possamos doar, continuamente, o melhor de nós.

A todos os caminhantes algures no Caminho do Coração

Luz e Paz

Maria Adelina de Jesus Lopes







terça-feira, 25 de novembro de 2014

A maioridade do Rei Ki





A maioridade do Rei Ki








É tempo do reconhecimento da maioridade do Rei Ki, de lhe concedermos alforria e a merecida liberdade de Ser, o que o Reiki realmente é.
No início do Século XX, inserido num contentor de técnicas de cura oriundas do Oriente estende-se rapidamente pelo mundo, e torna-se uma novidade que se torna apelativa e foco de curiosidade, não isenta de desconfiança e obscurantismo.
A denominação Reiki, e por maioritário desconhecimento do seu significado, tornou-se ela própria redutora e limitadora da percepção da dimensão do legado de Mikao Usui, como mais um mensageiro dessa energia que sempre existiu.
Após os conhecimentos básicos do que é a energia Reiki e a sua assimilação, o Iniciado tem as portas franqueadas para ir ao encontro da essência do Rei ki e da sua real identidade:

Os cristãos chamam-na “Espírito Santo”
Em hebraico “Ruah Elohim”
Em grego “Pneuma”
Em latim “Spiritus”
Na Índia e no Tibete ela é denominada “Prana”
Os sufistas a conheciam pelo nome de “Baraka”

Amigos, esta é a dimensão daquilo que conhecem pelo nome de Reiki! Que assim reconhecido, torna-se acolhimento, em nós, da genética divina de que somos feitos. É a validação da FÈ, não da dogmática ou que o medo impõe, mas daquela que está representada pelo comprovado acesso que liga o nosso corpo físico a outros planos dimensionais.
Esta Energia, o Espírito Santo, não se permite ser confinada, institucionalizada, profissionalizada ou mercantilizada, pois ela é a Plena Consciência Cósmica.
Aos colegas a quem tivemos o privilégio de iniciar no Rei Ki, assim como a todos os que se interessam pelo conhecimento daquilo que é o ser humano, convidamos ao estudo e à reflexão acerca da dimensão desta dádiva.
E neste percurso da assimilação da maioridade do Reiki, faremos uma descoberta maravilhosa, suprema, que é destapar a ponta do iceberg da nossa própria maioridade consciencial.

Bem-Hajam


Maria Adelina de Jesus Lopes


Tempo de Ensinar – Tempo de Aprender







Tempo de Ensinar – Tempo de Aprender
 
 






Longo já é o percurso pelo Caminho do Coração, ou seja o Rei Ki.
Com o Reiki, reencontrei motivos, razões, explicações.
Pelo Reiki abri caminho, sentido do crescer.
Para mim, Reiki foi sempre aprender e ensinar, doar, passagem de testemunho.

“ O Reiki não é uma terapia comum”

Com esta frase costumo iniciar  conversas, palestras, cursos e partilhas sobre esta Energia. Tornou-se uma força de expressão com a qual procuro alinhavar e guiar o conteúdo até ao ponto fulcral do mesmo que é o enquadramento do Reiki como filosofia de vida.
Como instrutora de Reiki, tem sido, e vai continuar a ser o ponto crucial da via do ensino que pratico.
Por vezes, de tanto integrarmos em nós o conteúdo, perdemos o distanciamento necessário para continuar a vislumbrar o infinito horizonte de possibilidades daquilo que já faz parte de nós.
Em conversa com um querido amigo, e “aluno”, este, ensinou-me a olhar o Reiki sob uma nova dimensão. Aprendi o conceito da mente grande / mente pequena.
Que através do Reiki podemos ter a noção precisa da possibilidade de ampliar a mente. A nossa mente pequena (a normal) tem por hábito convergir para um ponto de apreciação ou de inquietação, onde tentamos inserir aquilo que temos por hábitos, experiências passadas, medos ou  ego. Ou seja, diminuímos por auto-impostas limitações o enorme potencial da expansão da mente superior.
Inúmeras são as possibilidades da prática do Reiki, em que das mais diversas formas podemos fomentar a energia do amor, presencialmente, à distância, pelo olhar, toque, palavra, intenção, mas essencialmente pelo exemplo individual. Em que de forma simples podemos perceber, realmente, que somos o Todo, que nada nos distingue ou separa, em que podemos agir pela nossa Mente Grande… Obrigada LF.



Maria Adelina de Jesus Lopes

Do livro Ponte de Palavras de  2010


 
 


sábado, 22 de novembro de 2014

22 de Novembro, gravado no coração...






22 de Novembro, 
gravado no coração









Uma das sensações mais prazenteiras que podemos vivenciar é o soltar a mão de um filho que perdeu o medo de caminhar.

Quanto mais longe ele caminha, e mais se afasta do nosso alcance, a sensação de plenitude cresce, torna-se pássaro que carrega no bico a semente da eira do criador da qual também somos semeador.

Igual que uma vide arredia que estacamos com o nosso sangue se preciso for, aquecida pelo sol, e reconhecida em tanto amor, desdobra-se em latada de frescura e frutos, que à mente exultam e a alma carece.

Qual cajado que frutifica em caduceu de Mercúrio, assim é o cuidado amoroso, confiante, libertário, bênçãos a acumular, das aves que de uma forma ou outra ajudamos a elevar.

Que as cálidas correntes celestes estejam sempre presentes nas sendas dos pássaros que estendem as asas, pois é tempo… de voar...


Maria Adelina de Jesus Lopes




terça-feira, 18 de novembro de 2014



(...) Passamos a vida tão ao de leve, tão preocupados com coisas mundanas, com as contas, com os horários, com o que os outros pensam, com o que é que se tira para o jantar, com aquele berbicacho que temos de resolver até ao dia seguinte, que nos esquecemos do que realmente importa. De quem realmente importa.
Só as tragédias nos espicaçam durante uns dias. 
Nesse período, prometemos a nós próprios que vamos ser pessoas melhores, que vamos preocupar-nos mais com os outros, que vamos telefonar mais vezes aos pais, aos avós, aos amigos, que vamos cumprir aquela promessa há tanto tempo adiada. 
Prometemos tudo isto, para logo a seguir sermos novamente engolidos pelo quotidiano e atirados a um mundo que não está feito para contemplações. Um mundo que não nos dá tempo para pensar, que não nos dá tempo para tudo o que um dia gostaríamos de fazer ou dizer. 
E, quando mais de 90% da população luta para sobreviver, é quase um insulto pedir que sejamos mais contemplativos e olhemos para as pequenas coisas poéticas que a vida nos oferece. A poesia não paga as contas, não cumpre os horários, não faz o jantar.
Mas então acontece uma tragédia. Um acidente, uma doença, uma injustiça. Um segundo que nos rouba o chão, que nos traz o desejo doloroso de ter tido mais um dia, mais um abraço, mais uma palavra sussurrada ao ouvido. Nessa altura, o que nos resta senão as tais coisas poéticas? 
Quando não há um corpo, quando não há vida, matéria, substância, persistem as recordações e a culpa por todos os minutos que perdemos a pensar nas contas, nos horários e nos jantares. Porque, por muitas voltas que a vida dê, por muitas obrigações que o mundo nos imponha, são as pessoas que nos dão sentido. 
Pessoas que merecem ouvir todos os dias o quanto são importantes na nossa vida. Todos os dias. Não apenas nos dias das grandes alegrias. Ou das grandes tragédias.


Filipa Fonseca Silva





sábado, 15 de novembro de 2014

A nossa “Linhagem”





A nossa “Linhagem”





Todos nós pertencemos a um Grupo de Almas, uma Linhagem.
Cada grupo de Almas tem uma função específica, e na fusão da sinergia criada por diversos grupos podemos muito mais facilmente “mover montanhas”.
Um ou mais membros do nosso grupo de almas pode até não estar nesta dimensão, na matéria, é no entanto uma influência sempre presente nas escolhas que fazemos.
Todos os que estão D`Alma e Coração empenhados na  maturidade de consciência/crescimento espiritual, lembremos que a experiência individual é reveladora, mas a partilha com os outros fomentada apenas pelo amor incondicional, é a força da realização.
Apelamos à união, ao encontro da trindade pensamento-sentimento-energia, ao deixar para trás interesses individuais/materiais/égoicos, porque está na hora!....de colocar na prática todo o conhecimento absorvido, de experienciar toda a teoria acumulada, de tornar o conhecimento e a teoria naquilo para que foram criadas que é: Sabedoria
E para isso, o caminho é o do reencontro com os nossos Grupos de Almas.
Vamos abrir o coração, derrubar as barreiras mentais, e experimentar, realmente, A Unicidade.
Que a Esperança, o Positivismo, a Gratidão, a Entrega, sejam sempre as ferramentas mais usadas para “Elevar” as consciências com as quais ombreamos, neste maravilhoso Caminho de Evolução.


Maria Adelina de Jesus Lopes




sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Significado de Colega



Envio um pequeno texto sobre uma coisa que me ocorreu hoje, logo pela manhã.
um abraço.
E.P.

Significado de Colega
“s.m. e f. Pessoa que pertence ao mesmo colégio, à mesma classe, escola, instituição, corporação, repartição ou sociedade, principalmente literária ou científica, que outra ou outras; aquele que preenche as mesmas funções, que exerce a mesma profissão ou atividade que outras pessoas: colegas de escola, de magistratura.
Bras. Fam. Companheiro de estudos, de folguedos; camarada.” - in dicionário



Perdeu-se a noção do que é ser “colega”. Um colega é apenas mais uma pessoa que trabalha connosco, que estuda connosco, que …enfim …faz uma séria de actividades connosco. É alguém que faz parte do mesmo grupo que nós. Infelizmente, ser colega, actualmente, não significa nada. É apenas mais uma pessoa no meio de tantas outras. Como é apenas um colega não importa nada se está doente, não importa saber o motivo pelo qual se ausentou, não importa saber porque está triste, alegre, porque chora, porque chegou tarde. Instalou-se a ideia de que não devemos perguntar nada ou dizer nada porque é apenas um colega e, portanto, não devemos invadir a vida dele, não temos que ver com ele. Mas se fosse um amigo! Certamente seria diferente. Ou não? Pois é, certamente seria!

A virtualidade trouxe-nos muitos amigos. Temos inúmeros amigos no facebook e é com eles que convivemos. Mas os amigos do facebook não vêm, no momento exacto, os nossos rostos alegres, tristes, preocupados, ensimesmados,…Apenas os colegas do dia-a-dia têm esse privilégio. Porque trata-se de um privilégio ter um colega que se importe connosco.

Infelizmente, a realidade (que não é a mesma do Fernando Pessoa) diz-nos que aquele privilégio está a extinguir-se porque não é cultivado. Os colegas não são cultivados. Estamos na era do cultivo dos amigos virtuais.

Ter um colega é um privilégio e como tal merecedor do nosso apreço, respeito e admiração. Constato, infelizmente que tal como o dito privilégio também a noção de Colega se está a extinguir.

São os chamados “Tempos Modernos”.

7.11.2014

E.P.