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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O CAMPO DAS NOSSAS RESPONSABILIDADES


Mensagens de Mestre Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov

 

FASCÍCULO Nº. 2 - 9º. Capítulo - O CAMPO DAS NOSSAS RESPONSABILIDADDES

Em todos os domínios – político, social, científico, económico, religioso, moral – se ouve as pessoas falarem de responsabilidade. Presidentes, ministros, generais, directores, pais, professores, etc., todos sabem que são responsáveis. Uma quantidade de seres humanos e de acontecimentos dependem do seu comportamento, das suas decisões.
Sim, mas a noção de responsabilidade vai muito mais longe, porque todas as criaturas no mundo estão ligadas entre si e se influenciam mutuamente. A despeito das aparências, a separação não existe, é uma ilusão, nada está separado. E é assim que, não só pelos nossos actos mas também pelos nossos pensamentos e sentimentos, cada um de nós tem influência nos outros seres do mundo inteiro. Precisamos de saber isto para termos a verdadeira dimensão das nossas responsabilidades.
Vale a pena reflectir sobre este assunto. Todos vós tendes imensas responsabilidades que podeis utilizar como ocasiões para vos desenvolverdes e vos tornardes mais conscientes, mais lúcidos, mais senhores de vós. Como é magnífico saberdes, com plena certeza, que, pela vossa vida pura, nobre e luminosa, podeis arrastar todas as criaturas para a via do bem! Ainda que vos pareça que o que fazeis não produz qualquer efeito, na realidade há sempre, algures, algo de bom que desperta, que recebe um impulso. E, se vos desleixardes, influenciareis também os outros, criareis condições favoráveis para a sua queda.
Vou dar-vos um exemplo: estivestes a meditar durante muito tempo e profundamente, enviando luz e amor ao mundo inteiro, e depois saís para caminhar um pouco pelas ruas. Quando voltais a casa, não tendes a impressão de ter feito o que quer que fosse... Pois bem, estais enganados. Se fôsseis clarividentes, veríeis bem o que a vossa presença pôde fazer, sem que o soubésseis, às pessoas com quem vos cruzastes. Algumas, que tinham projectos maléficos, abandonaram esses projectos; outras, que estavam perturbadas, desesperadas, encontraram um pouco de serenidade e de ânimo. Tudo depende da sinceridade das vossas aspirações.
Os vossos estados interiores não dizem respeito unicamente a vós; eles também influenciam quem vos rodeia, e vós sois responsáveis... Se não acreditardes em mim, tanto pior para vós, um dia verificá-lo-eis! Quando chegardes ao outro lado e vos disserem: «Olha para estas desgraças, estes acidentes, estes crimes; também foste a causa deles, foi por tua culpa que alguns seres sofreram», bem podereis protestar, dizendo que nunca fizestes todo aquele mal, que vos responderão: «Sim, mas participaste nele e essas pessoas sofreram realmente por tua causa: os teus pensamentos e os teus sentimentos contribuíram para que outros lhes fizessem esse mal.»
Não somos responsáveis apenas pelos nossos actos, mas também pelos nossos pensamentos e sentimentos, porque eles agem como forças no mundo invisível que arrastam os seres para o mal ou para o bem. 

 

Estas mensagens são gentilmente cedidas por Publicações Maitreya

 

 
 
 
 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ainda que...


" Ainda que teus passos pareçam  inúteis, vai abrindo caminhos , como  a água que desce cantando da montanha . Outros te seguirão "...
"Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções." 
 



Antoine de Saint - Exupéry




sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Conta-se...



Curto, bonito e sábio...

"Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
- E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.

A vida na Terra é somente uma passagem...
No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem-se de ser felizes."...


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O Corpo e as Emoções


O que acontece quando as emoções ficam guardadas no corpo

Nunca é tarde demais para prestar atenção nas emoções não expressadas que arquivamos no corpo, que se manifestam através de dores, desconforto e tensões.

Quando olhamos para a linguagem que usamos para falar das nossas reacções emocionais, normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reacções viscerais são mensagens do nosso corpo.

Chamamos de "conexão entre mente e corpo". Essas reacções são associadas com o uso da mente - através de pensamentos positivos - para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem-estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.
A maioria de nós pode se lembrar de um tempo quando expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Pais ainda dizem para as crianças que "sejam valentes", ou "engulam o choro". Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico "não foi nada". Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções - mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.
Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mias comuns:
Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afectar tanto o plano físico como o mental e emocional.
Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:

1) Encontre uma actividade física diária que você goste. Perceba, não se trata de "faça exercício". Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma actividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras actividades do género esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.
2) Receber algum trabalho corporal com frequência. Massagens terapêuticas são uma das formas mais efectivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.

3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários. Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos deixar-nos levar pela cultura do "não-me-toque". Menos e menos das nossas interacções diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contacto corpo a corpo do que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo actuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradoura

Artigo Original de Kate Bartolotta em The Good Men Project - Tradução Livre por Anne Rammi