Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Qual o critério de avaliação do "Sofrimento"






Qual o critério de avaliação do Sofrimento


A humanidade tem vindo a ser alertada para as circunstâncias que gradualmente vão chegando, no que respeita às vivências pessoais, familiares, profissionais, afectivas, sociais, a um nível global. São, “os sinais dos tempos”.

Estes são os tempos de avaliação não da nossa capacidade de sofrimento, mas sim da tradução que cada um faz, do que chamamos “sofrimento”
São duas as vertentes principais do sofrimento: o físico e o emocional, que por sua vez interagem e se promovem. Duas são, também, as principais razões da existência do mesmo: alerta e redenção.
As facetas das nossas vidas estão interligadas, e assim mesmo estão interligadas directamente com as vidas dos que nos rodeiam, a nossa família cármica, e no global com tudo o que existe, com o Todo.
Qualquer sofrimento sentido deve ser visto como um sinal de alarme ao sentido dos desejos ou desvio do Caminho.
Qualquer sofrimento infligido deve ser corrigido, pois este torna-se bloqueio no nosso percurso evolutivo
É hora de nos desfazermos da ilusão (bastante conveniente) da existência de uma entidade externa, castigadora, que volta e meia, despeja sobre nós a sua justiça, sob a forma de algum tipo de sofrimento.
A Entidade Suprema, essa existe, mas somos nós próprios, numa dimensão subtil de existência. O modo como estamos na vida, consciente ou subconsciente é a causalidade onde germinam todos os acontecimentos dessa mesma vida, os doces, e os amargos.
Na vida de todos nós existem dois factores incontornáveis, a data do nascimento ( o vir da luz ) e a data da partida ( o regresso à luz).
Neste entremeio temporal, é de nossa escolha o que fazer com o tempo que nos é concedido, mantendo acesa a tocha do Caminho da Iluminação.
Na maior parte das pessoas onde existe sofrimento, este, é a alavanca que tenta deslocar a subconsciência (automatização comportamental) para uma supra-consciência (actuação lúcida em todas as vertentes do ser), porque não podemos mais continuar adormecidos.
Estes são os tempos onde por tantos meios somos estimulados a despertar para uma nova realidade, onde tudo se relativiza pela compreensão das causas, onde tudo se recria, na realidade superior e eterna.
Sim porque tudo é relativo…qual o nível de consciência que usamos como critério de avaliação dos nossos sofrimentos? Em relação aos que nos rodeiam, e a todos os seres? Este é hoje o teste a que todos estamos submetidos.
Só pela compaixão activa, se pode transmutar o mundanismo, o egoísmo, o egocentrismo, a arrogância, a vaidade, porque o tempo, é chegado! É a hora de dar as mãos, movidos apenas pela intenção duma real justiça humanitária e fraterna.
É o único meio, e o tempo esgota-se…


Maria Adelina de Jesus Lopes





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O segredo da abundância total - de que precisas?







De que precisas? 



Aquilo que precisamos, retorna a nós, rigorosamente, na proporção, medida, e “qualidade” daquilo que doamos


Focalizemos a nossa reflexão sobre os receptores, aqueles que por norma, recebem.
Abundante é o acervo de pareceres acerca do conceito de doação quando gerado num verídico altruísmo. Quando doamos em generosidade, abrimos as comportas, iniciamos o processo de partilha, este só se completa, na medida da receptividade e ressonância frutífera, à nossa doação.
São inúmeras as fontes que o Universo colocou à disposição dos sequiosos do saber, do relembrar. Também nestes casos, se aplica a máxima “quanto maior o conhecimento, maior a responsabilidade”.
As escolhas que fazemos, e em tudo na vida, são a emissão de onda que vai retornar a nós, mais fortalecida, com o conteúdo que emitimos ou que sonegamos. Qual o teor nutritivo desse conteúdo que aproveitamos como receptores? Proveito, gratidão, passagem de testemunho? Sofregamente bebe-se de todos os açudes, sem se retirar o real provento dos mesmos…tão simplesmente porque, detemos o fluxo, barricamos em nós o conhecimento, a dádiva, e como uma pequena semente sem terra, esta morre, sem ter sequer nascido. Maioritariamente, ainda, os que buscam dádiva, consolo, serviços, raramente se colocam no papel de doadores, de consoladores, de servidores…
O nosso quinhão de terra, aquele onde podem germinar as nossas sementes, é a partilha franca, despojada.
Na procura de respostas e bem-estar, procura-se aconchego na proximidade de outros seres com as mesmas inquietações, no entanto, impõe-se ética e responsabilidade. O cuidado primordial a ter é de manter o circuito energético em expansão, em doação, seja no nível individual, seja no grupal. Se o foco de trabalho se centra no individualismo egocêntrico movido pelo anseio básico de “receber” a corrente sinergética torna-se num processo de retro alimentação viciada e tóxica, e mantém-se igual, como um charco de águas paradas.
As Leis Cósmicas são imutáveis e sempre presentes…Carma = Causa e Efeito…
“Só recebe quem estiver preparado para dar” Gandhi
 A simplicidade deste ensinamento antigo é Lei : recebemos em conformidade com o que doamos! Tudo o que sentes que precisas, dá! e receberás em abundância...
Trabalho, presença, tempo, conhecimentos, meios, todos temos algo para doar, não o que nos sobra, mas aquilo que nos faz bem… o que aprendemos, o que recebemos, são as sementes que nos tocaram, e a seara está por todo lado…
Amigos, nestes tempos de mudança, vamos mudar a agulheta que norteia os nossos medos! A saúde, a abundância, a paz, a alegria, são o resultado da libertação do foco na carência, no individualismo egoico, no comodismo.
Vamos espraiar a nossa Luz por esse imenso espelho que são todos os que nos rodeiam. Vamos elevar a vibração do nosso coração, que por ressonância, envolva tudo e todos no Planeta.


“Paz na Terra aos Homens de Boa-Vontade”



Maria Adelina de Jesus Lopes




sábado, 11 de outubro de 2014

Mestre Omraam e a Poesia



VIVEI NA POESIA

Quer se ande nas ruas, nas lojas, no metro ou nas estações de comboio, só se vê rostos sem brilho, fechados, inexpressivos! Será normal que os humanos manifestem tão pouca alegria por se encontrarem e que inflijam uns aos outros um espectáculo tão prosaico? Por que não se mostram eles mais calorosos, mais expressivos, mais sorridentes, mais vivos?
Mesmo que não se tenha qualquer razão para estar triste ou aborrecido, basta encontrá-los para se ser influenciado, e então chega-se ao trabalho ou regressa-se a casa de mau humor, deprimido, e comunica-se este estado aos colegas ou à família. Eis a vida deplorável que os humanos estão continuamente a criar uns aos outros.
Pensais que não é importante apresentar a todos aqueles que encontrais um rosto aberto, amistoso, fraterno? Mas é isso a verdadeira poesia. Para se ser verdadeiramente poeta, não basta escrever versos. O verdadeiro poeta é aquele que cria a poesia na sua própria vida esforçando-se por introduzir nela a pureza, a luz, o amor, a alegria.
Alguns dirão: «Mas como se pode sorrir, como se pode ser alegre, quando se pensa em todas as tragédias que se abatem sobre a humanidade? E todos esses infelizes que se encontra nas ruas!…» Ah! E pensais que eles se sentirão melhor por vos verem com uma cara de palmo? É certo que é preciso fazer qualquer coisa pelos infelizes. Mas se vós, que não tendes de sofrer privações, doenças ou perseguições, vos passeais com uma cara lamentável, de que valerá isso?
Para ajudar os outros, é preciso começar ao menos por lhes apresentar um rosto aberto, sorridente.
Sim, aquilo de que se gosta nos seres e que se procura neles é a poesia: algo de leve, de luminoso, que se tem necessidade de olhar, de sentir, de respirar, algo que apazigua, que harmoniza, que inspira… Por que é que as pessoas nunca se preocupam com a impressão desagradável que produzem nos outros? Elas têm um ar baço, andam rabugentas, de lábios cerrados e sobrolho carregado, e, mesmo que tentem melhorar a sua aparência por todo o tipo de meios, a sua vida interior, prosaica, vulgar, está sempre a transparecer.
O maior segredo, o método mais eficaz, é o amor, o amor que harmoniza, que ilumina o vosso rosto e todo o vosso ser interior.
Quando saís de vossa casa no começo do dia, pensai em saudar todas as criaturas dos mundos visível e invisível. Vereis que depois, ao longo de todo o dia, sentir-vos-eis na poesia, porque tereis enviado o vosso amor e de todas as regiões do espaço o amor voltará a vós multiplicado.
Há tantas coisas que se pode fazer para tornar a vida bela e poética! É preciso também não se deixar monopolizar demasiado pelas preocupações e questões materiais e guardar um pouco de tempo e de energias para dedicar a todas as actividades que darão sentido à vossa existência.
Os humanos ainda não compreenderam nada: falam de amor, querem ser amados, mas permanecem fechados, baços… prosaicos! Eles não sabem como viver essa vida poética graças à qual serão amados. Se fossem mais inteligentes, compreenderiam até que ponto essa atitude é deplorável para eles e para os outros.
Procurai tornar-vos cada dia mais vivos. Reside aí a salvação para vós mesmos e para os outros. E tornar-vos mais vivos significa dar a vossa luz e o vosso calor. Sim, é um exercício a fazer para sair um pouco de si próprio, desse estado de estagnação tão prosaico: aprender a manter conscientemente em si um estado de poesia.
É tão agradável encontrar uma criatura na qual se sente que tudo é animado, luminoso! Gosta-se de uma árvore porque ela tem frutos, gosta-se de uma nascente porque a água jorra cantando, gosta-se das flores porque elas têm cores e perfumes; da mesma forma, gosta-se das criaturas que se abrem para dar algo de claro, de luminoso, de perfumado, de melodioso. Então, aprendei a cultivar em vós esse estado de esplendor, de irradiação. Habituai-vos a sorrir, a olhar com amor, a arrancar do vosso coração algumas partículas vivas para as enviar aos outros… e quem se sentirá mais feliz sereis vós! 


Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Aprendendo a perceber o nosso dia!



Já notaram que acordamos fazendo uma coisa e pensando em outra?
Escovamos os dentes, pensando na roupa que iremos vestir. No banho não sentimos o toque da água em contato com nosso corpo, porque  pensamos no lixo que temos que colocar para fora antes de sair.
Tomamos nosso café da manhã sem perceber seu gosto, pensando nas contas que iremos pagar. Nosso filho nos abraça e mal sentimos o calor deste abraço, porque estamos imaginando todos os telefonemas que precisamos dar.
Assim segue o dia, até que chega a noite e deitados em nossa cama, sentimos um enorme vazio, uma estranha sensação de não estarmos vivendo a vida e sim, vendo-a passar!



E é justamente isso que está acontecendo, a vida está passando e somos meros espectadores.
Porque a nossa mente está sempre muito atribulada e muito adiantada!
É isso que nos causa ansiedade, irritação e cansaço.
Estamos vivendo a era das informações e permanecemos conectados o tempo todo. É celular, internet, msn, email, facebook, twitter.
Assimilamos muita informação.
Alem disso, raramente nosso foco está em coisas positivas.
Ou estamos vivendo de coisas do passado, remoendo acontecimentos, mágoas, coisas que não deram certo, atitudes que eu deveria ter tomado e não tomei; ou prevendo o futuro, "pré-ocupados" com o que ainda não chegou, pensando se vai dar certo, se vamos conseguir, etc.
Meu Deus quanto stress mental! E somos engolidos por esses pensamentos constantes.
Então vem a sensação de vazio, de desconexão, de solidão.
Está na hora de tomarmos alguma atitude e revertermos  esse processo, ao menos amenizá-lo.
Faça essa experiência. Comece a colocar a atenção nas coisas que faz, em seu momento presente, no seu aqui e agora!
É muito simples e de tão simples costuma ser ignorado.
Escove os dentes sentindo o gosto da pasta, passe o creme hidratante percebendo o contato com sua pele. Tome o café percebendo seu sabor. Abrace seu filho sentindo o aconchego deste abraço.
Você vai perceber que onde a sua mente estiver é ali que você vai estar.
Procure ouvir melhor as pessoas. Não fique pensando em outra coisa ou na resposta que você vai dar; preste atenção no outro, no que ele lhe diz.
Seus diálogos irão melhorar!
Traga toda a sua atenção para o momento presente!
Se estiver na fila do banco, perceba as pessoas a sua volta, a cor das paredes, o piso, os móveis.
Se for um congestionamento, perceba o barulho dos motores, o som de seu rádio, seu corpo tocando o banco do carro.
Quando estiver caminhando, sinta o sol na sua pele, observe seus passos, a terra, as outras pessoas.
A sua mente vai tentar escapar, vai pular de galho em galho como um macaco, mas a prática vai facilitando esse processo.
Conforme você for conseguindo se fazer mais presente, vai sentir um preenchimento interno, uma sensação de estar vivo de verdade!
Aprenda a estar no aqui e agora e seja feliz!

Namastê!

Cacilda Alves.



terça-feira, 7 de outubro de 2014



Quem quer o Paraíso?
 
“Tão enlevado sinto o pensamento
que me faz ver na Terra o Paraíso”
Luís Vaz de Camões
 
 



Os filósofos da antiga Grécia, designavam por Eudaimonia, o que hoje chamamos felicidade.
Decompondo a palavra encontramos:
- Eu=bom+ daimon=génio ou ente espiritual.
Esses homens sábios, detinham um conhecimento fundamental para a harmonia da humanidade, que nunca nos foi explicado antes.
O “daimon” o génio bom, o Anjo de Luz, esse, está dentro de nós.
Neste ciclo vivencial, e mais ainda na nossa mentalidade ocidental, desvirtuamos o conceito de “felicidade”.
Assumimos que felicidade, se vive apenas no sentido que limitadamente chamamos positivo. Ou seja:
- Se temos – Se alcançamos – Se conseguimos – Se ganhamos –
Se nos reconhecem – Se temos dinheiro – Se os que amamos estão bem – Se nos amam (e mesmo assim quem a gente quer), etc., etc.…
Meus queridos, a felicidade é uma característica da nossa divindade, e está sempre ao nosso alcance. 
Porque na realidade nada é negativo, apenas o é, a nossa compreensão das situações.
Tal como a criança ainda não formatada pelo preconceito social, devemos redescobrir a unicidade com tudo, e com todos, pois aí, está o segredo da felicidade.
O génio bom, o Anjo da Luz, revela-se contínua e simplesmente, pela nossa postura, compreensão, aceitação, de todos os factos e vertentes da nossa vida, pela nossa visão, como nos diz a física quântica.
Quantos estudiosos da “espiritualidade” vemos ainda em queixa  permanente, das suas  condições de vida? É tão importante perceber…
Tudo o que acontece à nossa volta, são as maravilhosas ferramentas para a nossa evolução, são, o que evita a estagnação.
Nenhuma das condições da nossa vida pode ser factor de infelicidade, mas para isso é preciso compreender a dinâmica do universo e das motivações da nossa existência.
E ainda….
 - Felicidade, é a criança desconhecida, que numa fila, olha no fundo do teu olhar, acena e sorri, porque sempre te conheceu
 - Felicidade, é saberes que nunca mais verás alguém que amas, porque é sinal que a missão se cumpriu
- Felicidade, é a voz que não esperavas, e que te diz “obrigado”, porque sabes que te ouviu
- Felicidade, é o conforto de saberes quem és
Como tão bem expressa Camões, vamos enlevar, e elevar o pensamento, a todo o momento, em todas as circunstâncias, ao encontro da Paz Interior que é = a Felicidade.
 
A Paz do coração é o paraíso dos homens”  Platão.

Deixo-vos ainda uma citação do homem que faz parte de estudos científicos certificados, sobre a valorização e promoção da felicidade:
 
“O estado de felicidade é tal como quase todas as nossas vivências, um estado que podemos criar, aumentar, e manter”

Mathieu  Ricard ( Cientista – Escritor – Monge Budista )

 
Abraço forte, feliz, fraterno

 

Maria Adelina de Jesus Lopes

A FÍSICA QUÂNTICA PROVA QUE É O SEU PENSAMENTO QUE CRIA A SUA REALIDADE