Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

terça-feira, 23 de maio de 2017

A Feminilidade




A Feminilidade  


Talvez pareça a alguns, que feminilidade (não confundir com feminismo) é um tema secundário entre tanta desarmonia global no entanto não o é, bem pelo contrário, torna-se premente e urgente o emergir da autêntica feminilidade.
Este conceito tão marcado por épocas, é hoje o mais elevado tesouro que se pode redescobrir, quando entendido e vivenciado numa legítima dinâmica evolucional.
Nos últimos séculos a feminilidade foi decalcada em moldes diferenciados, mas sempre pelas mãos do mesmo escultor, o “machismo”, poder tomado pela consciência masculina, numa submissão acomodada da consciência feminina.
Hoje, o escultor fenece pela supressão do arbitrário poder, e o campus (a consciência planetária) materializa em si todas as condições onde a feminilidade desabroche em plenitude.
No entanto meus queridos, a semente está maculada por vincos profundas do cinzel, que deturpam a sua essência.
Requer-se interiorização, conhecimento, maturidade, libertação das amarras do ego inferior e do medo, que suprimam, o último reduto desse poder estereotipado, ignorante e mercantilista, que fomentam as “máscaras”, a que chamam feminilidade.
O patamar da verídica feminilidade não é uma quimera inalcançável, mas sim um conjunto de características inerentes à Alma em transição, que clamam por serem reconhecidas e vivenciadas no plano da consciência lúcida e comum.
No amor, a feminilidade é a assumpção das características e das magníficas diferenças complementares entre os géneros, é o desabrochar da deusa em cada mulher tão só e apenas, pela implementação da veracidade dos sentimentos.
A feminilidade é coragem, é fortaleza, é perseverança, é o fluxo e o refluxo das marés que nada pode abalar.
Na sexualidade, a autêntica feminilidade induz à fusão alquímica, o “el dorado” dos relacionamentos, tão procurado, e tão raramente encontrado.
Na família e na sociedade, a feminilidade é o bastião sagrado, a pedra angular que sustêm a construção fomentadora da sociedade que almejamos.
Em todas estas vertentes uma característica é fundamental, sendo a que mais define ou traduz a feminilidade, é a entrega plena.
A feminilidade não se adquire, ela é inerente à essência da Mulher, é a candeia interna, poderosa, que faz nascer o sol no olhar, a ternura nos gestos, a esperança nos sorrisos, é a onda invisível, magnética que eleva e suaviza a Alma no seu caminho dual.


Maria Adelina




Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja Bem-Vindo