Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

segunda-feira, 30 de abril de 2018

O Pequeno Cristo




O Pequeno Cristo

Sei amigos, sei que a Páscoa já passou, o crucificar não! Desta feita nem sequer foi um judeu adulto que se atreveu a criticar e a apontar a degeneração social e os costumes morais da sua época, (semelhante ao que grassa agora em Portugal e no mundo)  porque para quem não sabe, este foi o real motivo pelo qual condenaram, torturaram e crucificaram Yeshua Bem Joseph, e não o facto dele se autoproclamar o Messias, o Filho de Deus.
Mas actualizando, o alvo da dominância, da arrogância, da desumanidade, foi Alfie um bebé de 23 meses, cuja missão de vida era, testar os limites dos aberrantes comportamentos dos detentores do poder de decisão, dos órgãos de poder, neste caso o judicial e o clínico, não de qualquer país de terceiro mundo, não! mas da Inglaterra, o evoluído país aqui tão perto.
Os jovens pais apelaram ao mundo por outros conhecimentos, métodos, tratamentos, e o mundo respondeu; foram muitas as instituições que se prontificaram a receber Alfie e a família no solicitado apoio médico, na esperança da recuperação do bebé, inclusive o Papa Francisco que conseguiu a anuência do governo italiano para que Alfie (e família) fosse transportado para Itália com toda segurança e meios, numa tentativa de novos tratamentos, porque "Dum vita est, spes est"  (enquanto há vida há esperança).  
Mas… Alfie, foi condenado à morte no momento em que os médicos que o tratavam não souberam definir a sua doença e mais ainda como a tratar. Induziram-no assim em coma, por tempo que eles próprios definiram, e hipocritamente lavaram daí as suas mãos, sem antes, se assegurarem que o poder judicial ditaria as ordens para que os seus pareceres fossem cumpridos, dado que, sobranceira e irresponsavelmente, lhes era insuportável que Alfie ao ser deslocado para outro país/instituição/forma de cura, pudesse melhorar ou recuperar. 
Este totalitarismo (sem adjectivo possível) é o que atinge neste momento a nossa Pátria e a todas as famílias portuguesas por via do poder politico/judicial, com a recentemente aprovada Lei de Género. A vida e morte deste bebé é mais um grito de alerta para todos nós.
E tal como as últimas palavras de Jesus na cruz “tetelestai”, está consumado, o fim da vida do pequeno Cristo, determinado por médicos, protegidos por magistrados, que a seu bel-prazer impediram a sua saída de Inglaterra e ordenaram o desligar das máquinas que ajudavam este bebé a viver.
E é este o intuito da malvadez inconsequente e inconsciente que se espalha e fixa nos órgãos de poder, falhos protótipos humanos, a quererem assumir o papel de Deus.

Tal como Jesus, cumpriste a tua missão pequeno Alfie, descansa, na Glória D`Ele.

A.



A ordem mundial -




A ordem mundial

   A humanidade trava um combate permanente entre o bem e o mal, mas para sairmos dos estereótipos religiosos, melhor seria dizer, a luta entre o que é certo e benéfico e o que é prejudicial a si mesmo e aos outros. O grande problema reside no facto de a humanidade ser composta por vários grupos com evolução mental e espiritual de escalas diferentes entre eles, que dão aso a discrepâncias no modo de pensar e de suas consequências nas acções.

Ainda sobre a Eutanásia.
É certo que os mais adiantados levam por arrasto, influenciam naturalmente, os menos evoluídos, mas são estes mesmos os primeiros a ter dificuldade em acompanhar a mentalidade dos que vão um pouco mais à frente, pelo facto, de não haver ainda a estrutura cerebral que permita ter os mecanismos adequados a um entendimento mais abrangente, ou seja níveis de consciência desperta, pensamento abstracto e intuitivo. Contudo, estando envolvidos no progresso global, seguem a ordem natural de evolução que se vai desenvolvendo e estabelecendo para todos.

Agora que se abriram as fronteiras principalmente da Europa, todos podem circular livremente e essa interacção de grupos de todas as partes do mundo acaba por causar um certo desequilíbrio, embora ninguém tenha verdadeiramente a noção sobre o que se passa. Se uns seguem uma certa ordem de moral, social e educacional, cultural e espiritual – os mais adiantados – outros terão dificuldades em seguir estes exemplos.

Os povos menos avançados são os que ainda não conseguem ter uma sociedade coordenada e organizada que abranja sistema de educação, trabalho e de saúde para todos. Não se trata de atraso mental, mas de níveis de mentalidade.

Na realidade toda a humanidade assenta na capacidade de inteligência, porém, diferem nos seus estados de consciências de acordo com o evoluir mental e dos grupos nos quais se inserem espiritualmente.

O que subjectivamente se designa por “ordem mundial” não é dirigida por algum grupo misterioso, ou um governo sombra, mas nasce das grandes instituições, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, como a ONU, a UE (União Europeia) a NATO, o FMI, a Maçonaria e ainda tantas outras instituições internacionais, especialmente criadas para controlar a economia mundial e sistemas sociais, que tem servido de alguma forma para a coordenação e coerência entre nações e entre indivíduos, com regras e acordos.

Obviamente, que aqueles estados governamentais que são mais poderosos nos seus sistemas económicos ou até bélicos tentam o controlo sobre os outros em seu benefício. É assim que agora, ao fim de décadas mais ou menos estáveis, surgem as rupturas e em alguns países emergem governos a tentar livremente funcionar nas suas próprias regras pondo em causa o estabelecido. A vida é constituída de mudança, de impermanência e de ajustamento às circunstâncias, que depende da evolução que a humanidade vai fazendo em conjunto, para haver melhores ou piores condições para viver.

É por isso que, quando se chega a certa parte do percurso humano, em certas almas mais adiantadas, se requer mais independência e liberdade para assumir conscientemente uma caminhada espiritual mais pessoal, onde na medida do possível, se faz um percurso à margem da massa humana dirigida e condicionada pela corrente mundial, que lenta e naturalmente se vai estabelecendo para todos. Mas, até essa liberdade espiritual querem controlar e damos o exemplo da Eutanásia.

A Eutanásia é mais uma das imposições para entrar no rol do controlo da “ordem mundial”. Ao assistir a um debate sobre o assunto, ficou claro sobre o que está por detrás dos defensores da Eutanásia, ou os partidos de esquerda no nosso País. A ideia é acabar com a religiosidade e crença das pessoas numa vida espiritual subjacente à material, para que ao legislar seja o Estado, portanto uma autoridade a impor a crença materialista substituindo a crença em Deus. É isto que está em causa e não a compaixão pelo sofrimento dos outros que HIPÓCRITAMENTE querem fazer crer. Também apressar da morte dos doentes fica mais económico ao sistema de saúde.
Isto vem de acordo com muitos cientistas ao nível mundial que querem impor o ateísmo e esta prática da Eutanásia é uma das formas mais autorizadas de manipular a mente das pessoas.


Naturalmente será fácil influenciar os jovens a seguir esta nova crença de uma não existência mais transcendente ou vida espiritual.   
O propósito é levar esta ideia comum de prática da Eutanásia, sem qualquer repulsa de consciência de quem mata ao abrigo de uma lei que o próprio Estado/Governo impõe aos cidadãos. Após a legislação, já ninguém poderá fugir e se antes era crime apressar a morte de outrem, agora passa a ser crime não o fazer. Que confusões, atropelos e abusos não serão cometidos em nome da Lei? Eis a nova regra que se inclui na “ordem mundial” e que todos têm de acatar.

A “ordem mundial” é conduzida conforme as circunstâncias e as mentalidades dos homens ou governantes, que não quer dizer que sejam os mais adiantados. Conseguem é impor regras comuns para os cidadãos no geral; tentam por um lado diminuir as desigualdades, mas por outro controlar a liberdade pessoal. Na realidade, ainda há muita insatisfação, injustiça, corrupção e manipulação na humanidade, mas cada um deve corajosamente contribuir para o esclarecimento sobre direito de liberdade que cada individuo tem de expressar-se religiosa e espiritualmente perante a sociedade.
Assim, que cada um consiga o melhor de si, para que se estabeleça o equilíbrio no viver de todos e não imposta por mentes déspotas e ambiciosas pelo poder do controlo social. Devemos lucidamente denunciar fraudes que ocultam hipócritas intenções.   
  
Maria Ferreira da Silva -  22 Abr 2018
Spiritus Site


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Mensagem emitida p/ Publicações Maitreya


Caros Amigos,

Uma inquietação crescente que não deixa o coração e a Alma sossegarem, impele-nos a mais esta partilha em "Luzes de Maitreya".

Aprovaram-se recentemente mais leis perversas na Assembleia da República. A seguir à da Eutanásia veio a permissão aos jovens para poderem mudar de sexo a partir dos 16 anos de idade.

Procurando levar aos Deputados alguma Luz sobre as implicações que a nível espiritual, a aprovação de tais leis acarreta, escrevemos a Sua Excelência o Senhor Presidente da Assembleia da República, propondo uma Conferência, que estaria a cargo do Dr. José Caldas - profundo conhecedor de Teosofia -, para que cada Deputado na hora de votar o pudesse fazer de forma verdadeiramente consciente da sua responsabilidade pela aprovação ou reprovação de tais leis.

Claro que não obtivemos qualquer resposta, ou melhor, a resposta foi a aprovação de tais leis.

Afinal, que poderemos nós esperar de alguém que, há anos, conforme amplamente noticiado na comunicação social da época, afirmou: «estou-me "c......" para as leis». Hoje, quem proferiu esta frase, é Presidente da Assembleia da República de Portugal!!!...

Pobre Nação, há séculos consagrada à Mãe Divina!

O que será necessário para que este Povo acorde e veja a decadência em que estamos a afundar-nos?

QUE A LUZ DE MAITREYA POSSA ROMPER TODAS AS TREVAS! 


capa do livro


segunda-feira, 23 de abril de 2018

MESTRES - Reflectindo


Reflectindo sobre a forma como a espiritualidade demagógica se entronizou nos altares dos capacitados, desfolhada em pacotes para todos os gostos, em competições renhidas, lembrei de Agostinho da Silva.
Salvaguardando todas as crenças sérias, ancestrais, de profundos saberes,  cujas metas são a libertação do ser humano do obscurantismo, e fazendo jus ao velho ditado de que “santos de casa não fazem milagres” pergunto-me que razões empurram as pessoas na busca de gurus do oriente místico - de estranhas mezinhas dos confins do mundo - de iluminados dos frios solos nórdicos – dos especialérrimos merchandise das américas, e quantos mais, cujos "saberes" se tornaram uma teia de negócio em cujos catálogos abundam as mais variadas soluções para nos fazerem mudar de vida…
Em Portugal, o tal país sacerdotal, aquele que é o cálice do 5º Império, do Santo Espírito, detém, e como não podia deixar de ser tendo em conta a sua profetizada missão, um imenso rol de sábios, mestres, filósofos, em cujos legados se encontram directrizes do percurso do homem, mistérios descerrados, saberes partilhados...
- Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Fernando Pessoa, e alguns mais, são descodificadores por excelência dos segredos metafísicos. Nas nossas bibliotecas, quiçá nas nossas estantes, temos os códigos que afincadamente procuramos, provavelmente, sob premissas erradas.
Daí a minha reflexão de hoje focar o grande filósofo e humanista que foi Agostinho da Silva, cuja obra é um tratado de “vida” que desmistifica a ilusão colectiva de que algum “milagreiro” nos vai arrebatar das condições programadas nos mais altos planos dimensionais para a concretização da nossa missão de vida, mas sabiamente, nos elucida de forma simples e concreta, de soluções para a transcendência gradual desses desafios (finalidade da missão) e cujos enunciados são trabalho, singeleza, honestidade, fraternidade.
Após 24 anos da sua partida, expresso a minha homenagem a um grande Mestre dos nossos tempos.

Maria Adelina


sábado, 21 de abril de 2018


Questionamo-nos o porquê de actualmente nos confrontarmos com tanta desarmonia, confusão e medo.
Uma das condições que mais contribui para isso é a falta de Fé.
Mas, Fé em quê ou em quem? 
Fé na capacidade do que somos, e do que podemos ser.


Enquanto o tempo voa, essa aceleração temporal provoca um padrão de desequilíbrio emocional - Um medo profundo de sentir que algo deve ser feito mas não sabemos o quê – A “Síndrome do Estrangeiro”, que é a desidentificação com os padrões actuais deste planeta.
De muitas formas damos vazão a estas desarmonias, no melhor dos casos procurando respostas, na leitura, na pesquisa, na religião ou na metafísica. No pior dos casos, na alienação do tipo “que venha o que vier, vou aproveitar enquanto cá ando”.
Em muitos casos, apercebemo-nos que em nenhuma destas situações as pessoas encontram respostas que atenuem medos, aliviem tensões, reequilibrem a harmonia.
Entre outras soluções simples, naturais, como a meditação, existe uma que é o nosso reencontro com a Fé.
Todos temos o nosso “depósito” de conhecimentos, todos temos o código de acesso à nossa memória ancestral. Nessas memórias (Arquivos Akáshicos), está todo o conhecimento e sabedoria do Cosmos. Todo Ser é um micro cosmo, dentro do macro cosmo.
Abrindo-nos ao reavivar e assimilar os conhecimentos ancestrais, compreenderemos todo o processo planetário, porque já o vivemos antes…Somos a Divindade em acção.
Todos os medos desaparecem, a paz instala-se nos corações, dando lugar à emissão duma compreensão que vai beneficiar quer aos Seres, quer ao próprio planeta neste ciclo de transição.
A “chave” para este processo é a Fé:
 - Conhecimentos = a experiências adquiridas pelos mais diversos meios e por muitos eons.
- Sabedoria = a acervo de conhecimentos sublimados pela experimentação, adquiridos ao longo das nossas vidas.
- Expansão de Consciência = ao que adquirimos através das nossas missões de vida, transmutando conhecimentos em sabedoria.

Assim,… Fé, é o espólio da Sabedoria. Vamos ao seu encontro pois em nós tudo está, e tudo é.
 
 
Abraço, em FÈ
 
A.
 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Epifania do Perdão




Epifania do Perdão

Ao longo do percurso de uma vida devemos estar atentos às Epifanias que a vão salpicando de significado, e novos horizontes.

Epifania significa manifestação consciente e hoje partilho convosco a Epifania sobre o Perdão em contextos interpessoais abordado por uma nova perspectiva.

O conceito de “perdão” deve ser englobado, absorvido, aglutinado, conjugado, consagrado, num outro, que é a gratidão, 
e esta, é código de ascensão

Toda e qualquer acção que implique a necessidade de perdão, é a expressão da limitação de quem a emite, feita de um imenso leque de formatos de ser, habituais ou pontuais.

Como sabemos tudo é aprendizado em qualquer das suas formas, no harmónico, e no desarmónico. No movimento contínuo das dinâmicas relacionais, a carga resultante duma acção desarmónica tem efeito suplementar no proveito da aprendizagem, daí a postura que lhe é devida, por uma sentida gratidão.

É profunda, e nem sempre perceptível, a compreensão de que cada um dá apenas o que tem (o que é), e nesse conteúdo com que somos contemplados, estão os melhores pontos de referência para o que almejamos, seja pelos nossos passos no dia-a-dia, seja, essencialmente, pelo mais profundo empenho no desenvolvimento da consciência, na lucidez comportamental, nas sementes que vamos deixando pelo caminho, cujo adubo é feito de sentida gratidão pelos sulcos que os outros deixam na terra fértil que queremos ser.

Sejamos Gratidão

A.


Os Oráculos


Quantas pessoas não imaginam que a espiritualidade consiste tão somente em ler alguns livritos sobre ocultismo, em assistir a algumas sessões espíritas e em consultar clarividentes para que estes lhes revelem o seu futuro ou as suas vidas anteriores! Ah, lá isso eles encontrarão, clarividentes é o que por aí não falta! 

Existem milhares e milhares de indivíduos que se dizem médiuns, videntes extraordinários, e que anunciam nos jornais os horóscopos que fazem, os seus talismãs e as suas jóias que vos trarão tudo: a felicidade, a riqueza, o amor, a sorte. Eu acredito que existem alguns grandes clarividentes no mundo, mas a maioria, nem me falem neles!
Ninguém acredita mais do que eu na clarividência e sinto-me feliz por a ciência oficial começar a admitir que existem na terra criaturas que possuem faculdades de percepção extra-sensorial, e a estudá-las. Mas, na realidade, para mim a questão não está em duvidar ou acreditar, mas em encontrar os melhores métodos de trabalho para avançar na vida espiritual... Os melhores significa os menos perigosos, os mais eficazes, talvez os mais longos, mas os mais duradoiros. O que é triste é que as pessoas são apressadas, não têm paciência nem confiança para enveredar por uma via luminosa, mais lenta, mas mais segura. Têm pressa, querem tornar-se clarividentes assim como poderiam tornar-se "pedicure" ou "manicure", e logo que obtêm um pequeno resultado fazem um alarde enorme disso para atrair clientela, e assim induzem muita gente em erro, aproveitando-se do facto de o comum das pessoas não ter discernimento e acreditar em tudo.



Quantos homens e mulheres não decidiram exercer a profissão de clarividentes, de médiuns, porque são incapazes de fazer outra coisa! Conheci muitos assim. Durante anos, vi-os experimentar uma profissão, depois outra, mas nada resultava; e um dia eu vinha a saber que eles se tinham tornado clarividentes, cartomantes, etc. ...
Eu ficava estupefacto. As pessoas vivem de qualquer modo, não praticam qualquer disciplina, e são clarividentes! Sob o pretexto de alguma vez terem dado, por acaso, uma ou duas respostas certas ou de terem tido sonhos premonitórios, dizem-se clarividentes. E existe gente assim! Eu não digo que eles não tenham  ligeiros dons psíquicos, um pouco de intuição, um pouco de sensibilidade ao mundo invisível, mas têm sobretudo muita habilidade e muito descaramento. Elas compreenderam que os humanos têm necessidade de ser sossegados, lisonjeados, e então dizem-lhes aquilo que eles querem ouvir.

Algumas vezes elas até nem vêem nada, mas, para não decepcionarem aqueles que as consultam, para não perderem o prestígio, ou mesmo, muito simplesmente, para não perderem dinheiro, dão respostas vagas, tentando não se comprometer. Não existem muitos videntes honestos que vos digam francamente: «Desculpe, mas hoje não posso dizer-lhe nada. Não vejo nada. Volte cá noutra ocasião.» Não, eles fingem. No início, é claro, as pessoas duvidam um pouco daquilo que lhes dizem. Mas dá-lhes tanto prazer ouvir dizer que vão encontrar finalmente o homem ou a mulher da sua vida, receber uma herança ou satisfazer todas as suas ambições! E se isto não acontece, não há problema, elas continuam à espera ... Ao passo que, se alguém lhes disser que terão de enfrentar dificuldades, provações, ficarão sem vontade de o consultar mesmo que estas se realizem: têm a impressão de que esse clarividente não é benéfico para elas e voltam àquele que lhes prediz todos os sucessos. Se as magníficas previsões não se realizam, vão consultá-lo de novo para lhe perguntar o que se passou. «Foi simplesmente retardado por causa desta ou daquela posição dos astros», diz o clarividente para as sossegar, «mas vai acontecer, tenha paciência» ... E eis de novo a esperança, eis de novo a alegria.
Sim, é, assim ... Então, de quem é a culpa? Daqueles que vão consultar os clarividentes, claro.

Uma vez que têm tanta necessidade de que lhes contem histórias, as pessoas encontrarão sempre alguém muito bom, muito caridoso, que terá prazer em contar-lhas. Quanto aos ditos clarividentes que se afirmam capazes de aconselhar os outros, de responder às suas questões sobre o passado, o presente e o futuro, e de resolver os seus problemas, como é possível eles não sentirem que correm o risco de fazer as pessoas perderem-se? Que responsabilidade! E por que fazem eles isso? Pelo dinheiro? Pelo prestígio? .. Pois bem, devem saber que o mundo invisível não gosta de que se sirvam dele desse modo e castigá-los-á.

Eu não nego, repito, que certas pessoas têm um dom, mas esse dom não as coloca ao abrigo das fraquezas e também não as protege das entidades tenebrosas que vêm visitar todos aqueles que não sabem resistir às tentações, aos seus desejos inferiores. Pode-se ser clarividente e, a par disso, dar mostras de uma moralidade duvidosa. Como se pode ser poeta, músico ou filósofo e viver mais ou menos como um animal. Certas pessoas possuem o dom da clarividência porque numa outra encarnação fizeram os esforços necessários para o obter; e como no presente se deixam conduzir pelas suas tendências inferiores, tudo se manifesta conjuntamente: as suas fraquezas, os seus vícios e o seu dom de clarividência. Será assim até elas perderem esse dom, como perderão também o dom da poesia, da música ou da filosofia todos aqueles que não tiverem sabido trabalhar interiormente para o conservar. Aliás, o dom desses clarividentes não será verdadeiramente notável se eles não possuírem outras qualidades. Portanto, atenção! Se quiserdes mesmo consultar clarividentes, ao menos que não seja uma pessoa qualquer.

Agora, gostaria também de chamar a vossa atenção para o seguinte: muitas pessoas vão consultar clarividentes e põem questões para as quais elas mesmas encontrariam a resposta se utilizassem a sua própria inteligência, o seu juízo e o seu bom senso. Têm tantos indícios na sua frente, diante dos seus olhos, mas não os vêem, não os compreendem, e para serem esclarecidas irão consultar videntes, cartomantes e outros. Para que servem os olhos, os ouvidos e o cérebro que o Senhor deu a cada um se se passa a vida a interrogar os outros?

Aliás, por que é que se vai fazer perguntas aos outros? Para conhecer a verdade? Nada disso: muitas vezes até é o contrário, vai-se colocar questões para se ser encorajado a fazer o mal. 


Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov

segunda-feira, 16 de abril de 2018

O Céu e a Terra


O nosso percurso evolutivo está baseado numa premissa fundamental, pautada pela assimilação de tudo aquilo que aprendemos, que buscamos, ou vivenciamos.

Trabalho que de forma mais ou menos consciente vamos fomentando, e que é conhecido genericamente por “espiritualidade”, é tão só o revisitar os anais cósmicos, o vestir de novo a roupagem dum humanitarismo integral, e integrativo, num meio aonde viemos aprender a mais dura das provas, a sintonização com todas as demais formas de vida.

No mar de sargaços (confusão) em que se debatem ainda tantos seres, apela-se à partidarização e à fomentação de agrupamentos, contentores isolados e emparedados, que na sua estruturação se tornam naturalmente dependentes seja de um guia (guru) seja de normas e preceitos doutrinantes, ritualísticos, coadjuvados por um léxico de símbolos, aos quais se atribuem os mais variados poderes…Sob uma outra e enganosa imagem, continua a velha desresponsabilização que se gere pela entrega do poder individual a algo, ou a outrem…tal qual se fez por séculos.

Cada Chama Humana é um microcosmos detentor de tudo, o que forma o macrocosmos. Em cada uma emerge, o que requer a sua intenção e escolha.
O Céu, é a implementação da descoberta do teor da consciência, é o cantarolar contínuo do refrão da música das esferas que advém com o despertar, e que nos diz que somos Um, e onde cada um é o arquitecto do salão dourado onde impera a harmonia e a luz é o encontro com nosso próprio coração pacificado.

O Céu existe! Aqui, ali, e além…em cada gesto compassivo, em cada olhar de elevação, na palavra que conforta, na boa-vontade, no bem-querer, na plena e autêntica fraternidade.
O Universo na sua magna sabedoria, é equilíbrio em todos os vectores. O grau de desperticidade, não é dom ou vantagem, apenas, oportunidade de reequilíbrio cármico para quem mais dele precisa.

A sociedade actual está programada para a fomentação da doença, como consequência das condições de vida, mas também, como fonte de receita…
Aos curadores: cultuem a saúde, desintegrem a dependência, o culto à saúde só se pode enraizar por um teor consciencial de desprendimento, de sentido de missão. A “profissionalização” das terapias da Alma é incompatível com a essência das mesmas.

Aos filósofos com caudais de tantos saberes: fomentem o estudo, a experimentação, o auto-conhecimento, em ecumenismo pleno. Na sua essência, todos os saberes ancestrais são puros, e ramos da mesma árvore.
A todos os que reencontraram a sua génese, o seu Espírito, que a cada dia, se fundam nessa ligação pela integração do Eu em Nós. Lembramos que a missão, é a vivência pela experimentação no laboratório que se chama Terra.

Em qualquer lugar, profissão, a cada momento, pensamento, acção, na amizade, no amor, a honra do Espírito, do Deus em nós, deve ser sempre lembrada e preservada, porque a tarefa que por séculos vamos desenrolando, é trazer o Céu à Terra



“Paz na Terra, e no Céu, aos Homens de Boa Vontade”



Maria Adelina - Maio de 2012



domingo, 15 de abril de 2018

Ciclos de Escuridão

Alois Irlmaier (1894-1959) - A Sibila de Praga  ( 1650) - Franz Kuzelberg em (1922) - Irmão franciscano David Lopez (1987) - São Gaspar de Búfalo (1786-1836) – Tradição Hoppi – Michel de NostraDamus (1560) - Marie Julie de la Fraudais (1850-1941) - Patrícia Talbot  (1988) - Veronica Lueken, EUA (1972) - Rosa Quattrini, (1964) - Irmã Elena Aiello (1954) - Santa Ana Maria Taigi (1830) - Padre Pio de Peitralcina (Foggia - Itália (1949-1950) - Josef Stockert (1947) –
Os Pastorinhos de Fátima – (1917)

Reconhece estes nomes? Provavelmente reconhece apenas alguns, no entanto todos eles, de crenças diferentes, com séculos entre-vidas, têm algo em comum:

A profecia sobre Os 3 dias de Escuridão que paira sobre o planeta Terra

Permitam lembrar-vos que somos nós a chave dos nossos próprios Templos (coração) pela: 

- Intuição – Intenção – Coragem -

O código universal é: em qualquer ciclo de escuridão, refugie-se dentro do seu coração.
Lembremos que todo acontecimento sobre o planeta é o efeito das nossas escolhas, por acção ou omissão
Mantenhamos acesa a vela da pura intenção, do serviço altruísta, e a fraternidade premente e presente
Sejamos Paz, na certeza plena da energia viva do fogo sagrado plasmado na Aliança que nos une a Deus
Estejamos em ligação amorosa constante, filial, reconhecida, ao Criador

Mente pacificada na confiança da misericórdia Divina
Focos de luz onde se estenda a escuridão
Abraço firme onde se infiltre o medo
Mãos laboriosas no auxílio natural

A.








sexta-feira, 13 de abril de 2018

Afinal o que queremos?






Afinal o que queremos?








Amigos, estamos no início de um novo tempo. Apenas para os que assim escolherem obviamente, e a escolha é agora, neste instante.
30 anos se passaram desde a Convergência Harmónica de 1987 e somos impelidos à meditação reflexiva mas também firmemente activa.
Sentimos que o horizonte se obscurece com os contornos da armadilha que germina, prenúncio do há muito anunciado, a possibilidade de uma 3ª guerra mundial, a par com efeitos de profundas alterações planetárias.
Esta, a ocorrer, seria o fim do ciclo evolutivo desta humanidade tal como a conhecemos.
A única “arma” que tem capacidade para invalidar esta possibilidade é invencível, e está nas mãos de todos nós. Trata-se da Supra Consciência Individual e Colectiva.
Há 28 anos fomos informados que o equilíbrio de forças desta sensível balança é a massa crítica (massa crítica é a mentalidade de um grupo em relação a um determinado assunto, necessária e suficiente para, em quantidade e qualidade, estabelecer e sustentar determinada acção, relação ou comportamento).
Este quantum elementar encontra-se ainda abaixo dos valores mínimos necessários à sua definição como tal.
Esta é a provavelmente a maior decisão alguma vez tomada pelas consciências humanizadas em milhares de anos de múltiplas reencarnações, e o tempo é chegado.
Em especial aos "espiritualistas", lembro que a espiritualidade é o fermento no interior da massa, que quando verídico, é o que faz levedar o pão, que então sim, se torna em bênção partilhada. É exemplo, é harmonia, é dádiva sem condições.
Este é um trabalho que não pode ser delegado a outrem, é de responsabilidade individual, compromisso de alma com a escolha que assumirmos.
Afinal o que queremos?

Luz na Mente e Paz no Coração a todos os
Seres de Boa Vontade

A.



quarta-feira, 11 de abril de 2018

A Baralhação das Palavras na Agonia do Mundo




A Baralhação das Palavras na Agonia do Mundo


Acredito! Acredito ainda, que é possível a superação da agonia civilizacional que nos rodeia, da qual fazemos parte, assim as palavras sejam repostas nos respectivos significados, e estes se tornem bastiões da verdade em todos os momentos e não apenas quando convém ao ego ou aos interesses do momento em que deles se lança mão.

Esta é hoje a fórmula corrente de comunicação na qual a “legião politica” se especializou e cuja contaminação alastra pela sociedade em convivência comum. Confesso que existe uma dúvida que não pretendo esclarecer, se o fazem pela ignorância do significado vocabular ou pela necessidade de subverter esses mesmos significados. Confunde-se:

- Metafísica com Ritualismo
- Transcendência com Alienação
- Liberdade com Libertinagem
- Responsabilidade com Intolerância
- Discernimento com Julgamento  
- Informação com Boatos
- Altruísmo com alínea no CV
- Ecologia com Pretensiosismo

E mais um infindável rol… Tenhamos o bom senso de perceber que além da ética comum que poderia tornar a terra num paraíso, existe uma Cosmo-Ética, presente e actuante, que rege o retorno ao emissor de todas as frequências orientadas pelo ego, pela ambição, pela vaidade e outros frutos da ignorância e do desamor.

Vamos elevar a fasquia? Princípios - Ética - Compaixão

E principalmente, vamos colocar as palavras no seu devido lugar?


Maria Adelina






domingo, 8 de abril de 2018

Remir o Tempo


Remir o Tempo

Remir o tempo significa reconhecer quem somos, elevar-se internamente, e ao fazê-lo, e por ressonância, ganhamos tempo para o Planeta.

Os Polos Magnéticos Norte/Sul, e o próprio Campo Magnético da Terra estão em acelerada movimentação aqui e agora, produzindo alterações na litosfera que é a crosta da terra.

A deslocação gradual dos Polos Magnéticos provoca fortes ondas sísmicas que não são sentidas à superfície, mas sim nas massas mais profundas que e como já é notícia abrem fendas gigantes que vão surgindo por todo o globo sendo a última em África, por estes dias, pronúncio da mudança radical da configuração de todo o planeta.

Aqui e agora, o efeito dominó pôs em movimento muita coisa e ao mesmo tempo.

Além dos efeitos há muito verificados nos animais que se guiam por eco-localização magnética, estudados pelos cientistas, também os seres humanos estão a ser fortemente atingidos pela percussão dos mesmos efeitos, cuja sintomática provoca alterações comportamentais que raiam a irracionalidade, a reactividade compulso/agressiva que se espalha como uma epidemia, a qual muito poucos reconhecem, mas, ao reconhecer, adquirem o poder do seu controle e o consequente remir o tempo.

Esta espécie de “loucura” que a tantos atinge cujo rasto comportamental é o ectoplasma deletério que tinge o planeta e tantos dos seus habitantes de terríveis sofrimentos está num crescendo, cujo volume é desvalorizado pelos imersos nas suas agendas alienantes e alienatórias “cegos” que não querem ver.

Muito podemos fazer com as ferramentas mais singelas, indiferente e independentemente de qual o destino individual, é fundamental a re_ligação contínua à nossa base essencial situada algures no Cosmos, onde as convulsões terrestres são observadas como um processo de auto-escolha e aceites como tal.

Muitas formas existem de abraçar a re_ligação consciente (fundamental e premente) várias vezes ao dia, façamos, em lúcida consciência, as nossas escolhas.

A.

8 de Abril 2018




segunda-feira, 2 de abril de 2018

CANÇÃO ÓBVIA - que diz tudo o que é premente para o aqui e o agora para os que esperam as grandes mudanças, lembrem que elas são feitas com o "suor" de cada um...



Escolhi a sombra desta árvore para repousar do muito que farei, enquanto esperarei por ti. Quem espera na pura espera vive um tempo de espera vã. 
Por isto, enquanto te espero trabalharei os campos e conversarei com os homens. 

Suarei meu corpo, que o sol queimará; minhas mãos ficarão calejadas; meus pés aprenderão o mistério dos caminhos; meus ouvidos ouvirão mais, meus olhos verão o que antes não viam, enquanto esperarei por ti. 

Não te esperarei na pura espera porque o meu tempo de espera é um tempo de que-fazer. 

Desconfiarei daqueles que virão dizer-me, em voz baixa e precavidos:

É perigoso agir
É perigoso falar
É perigoso andar 

É perigoso, esperar, na forma em que esperam, porque os que assim o fazem, esses recusam a alegria de tua chegada.
Desconfiarei também daqueles que virão dizer-me, com palavras fáceis que já chegaste, porque esses, ao anunciar-te ingenuamente, antes te denunciam.
Estarei preparando a tua chegada como o jardineiro prepara o jardim para a rosa que se abrirá na primavera.

                                                              Paulo Freire