Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Licença para Matar (por Decreto)


Amanhã será discutida a Lei que pretendem aprovar sobre o Homicídio Legalizado a que chamam Eutanásia.

Façamos a nossa parte, para que a nossa Pátria não se torne (mais um) paraíso da desumanização.  
Uma das várias opções é ligar hoje para a Assembleia da República Tel.: 213919000 a dizer: 

Não à Eutanásia! 



Amigos, termina hoje o ciclo de artigos e informação dedicada a fornecer a todos um pouco mais de conteúdo 
para reflexão sobre a tentativa de colocarem todos os portugueses coniventes com tão desumana e imoral prática. Lembremos que só a nossa voz unida pode travar a Lei da Morte em Portugal.
Gratidão a todos os que nos acompanham,  à divulgação das nossas vozes  para que possam chegar mais longe e outras pessoas possam ter Consciência das gravíssimas consequências espirituais desta prática para todos os envolvidos. 




Licença para Matar (por Decreto)  

Num acúmulo de bizarras situações que definem o homem/mulher de hoje, aqueles que se permitem serem apanhados na teia de um totalitarismo de desumanidade que os “governantes” servem em travessas de palavras pegajosas, chega agora a previsão da legalização de matar segundo a avaliação de pessoas inseridas na máquina político/jurídica.


A capa…

Quem são os pequenos deuses arvorados em carrascos a quem irá ser passada licença para matar? Que equidade, que critérios, que sanidade mental, que nível de conhecimento gnóstico, que capacidade interpretativa do estado do doente, que neutralidade face à sua própria sombra?
Quem outorgou o direito aos “governantes” de avaliarem quem deve viver ou morrer? Que ignorância total de cultura metafisica ou espiritual têm estes seres que lhes permite olharem a morte como um simples desligar o corpo físico? Imaginarão eles as consequências dos seus actos no além-físico, para os envolvidos e seus descendentes?

A contra capa…

Toda a história recente, actual, nos mostra a incapacidade da correcção, da lisura, da assunção da confiança que neles foi depositada em pessoas com cargos e responsabilidades enormes. Puxemos pela memória…o poder do dinheiro tudo corrompe.
Não demorará muito a criar-se a indústria da morte, aqueles que vão fabricar os métodos, e que obviamente precisará de clientes para se tornarem empresas rentáveis.
Sejamos lúcidos! Lembremos que os seres visados para os números estatísticos da eutanásia, são ou estão nos seus ciclos mais frágeis de vida, seja por idade, doença continuada, ou outros, estão indefesos contra a onda argumentativa de mais uma força financeira cujas acções estarão acobertadas por poderes insuspeitos, mas cujo interesse é o extermínio de todos aqueles que não são úteis à máquina produtiva. A fase seguinte desta aberrante lei será a criação de um novo programa T-4?
A concretização deste decreto é a abertura dos portões do degredo familiar e humanístico; que explicação se pode dar a uma criança a quem a sociedade assassinou um parente (de forma legal) porque este tinha uma doença não recuperável? Que ser surgirá desta criança na idade adulta?

Por favor despertem, é premente retirar as vendas dos olhos, somos humanidade (UMA_ UNIDADE) e toda dor e toda injustiça, é a dor de todos, é a injúria de todos! 

NÃO à eutanásia (licença para matar, por decreto).


Maria Adelina de Jesus Lopes



sábado, 26 de maio de 2018

A vida é UNA, INTRANSMISSÍVEL, DIVINA e SAGRADA. A Vida é um DOM.




Numa época em que se discute tanto sobre tantas coisas, a reflexão impõe-se sobre temas como a eutanásia, a mudança de género, o sporting, o regulamento geral da protecção de dados, os atentados e por aí fora.... Desta vez, as minhas pobres palavras voltam-se para a eutanásia, sem me importar muito com as discussões partidárias, os pareceres das diversas confissões religiosas e da comissão nacional de ética. Nada deve ou pode sobrepor-se ao valor da vida. Não encontrei até agora, argumentos válidos que me convencessem do "pró eutanásia". 

A vida é UNA, INTRANSMISSÍVEL, DIVINA e SAGRADA. A Vida é um DOM.

Encontrei, hoje, por mero acaso, um artigo sobre a eutanásia, artigo que envio em anexo.. Sem floreados e com dignidade!

Bem-hajam!

Elisabete Pinho

"E se ajudássemos os outros a viver?

Nunca fui autónoma, mas isso não me tornou menos digna em nenhum dos dias, desde que nasci. É por isso que não posso ficar em silêncio, numa altura em que nos preocupamos em como ajudar os outros a morrer
"Enquanto encararmos as nossas incapacidades como tragédias, terão pena de nós. Enquanto sentirmos vergonha de quem somos, as nossas vidas serão vistas como inúteis. Enquanto ficarmos em silêncio, serão outras pessoas a dizer-nos o que fazer” (Adolf Ratzka).
Sim, eu tenho 95% de incapacidade motora, avaliada por uma Junta Médica. Mas a minha vida nunca foi uma tragédia, apesar de todos os “tsunamis” que tive de enfrentar. A minha vida não é inútil porque sei que através dela posso ser relevante para quem acha que já perdeu a esperança. Os outros até podem dizer-me o que fazer, mas a minha liberdade individual levou sempre a melhor, ainda que “aprisionada” numa cadeira de rodas. Sabem porquê? Porque eu nunca tive vergonha de pedir ajuda, para viver. Nunca fui autónoma, mas isso não me tornou menos digna em nenhum dos dias, desde que nasci. É por isso que não posso ficar em silêncio, numa altura em que nos preocupamos em como ajudar os outros a morrer. E se ajudássemos os outros a viver?
Se calhar mais do que ser pró-vida - ao defender a vida independente e assistida e os cuidados continuados e paliativos, ao alcance de todos - sou fundamentalmente contra uma coisa: isto do ser-se “morno” e a descambar para o contraditório. Quem defende o chamado “direito a morrer com dignidade”, não me convence que é a favor da vida. A favor da vida é quem dá, se for preciso, a própria vida (e com isto quero dizer, o seu tempo, a sua entrega, dedicação, presença e atenção) aos outros. É quem ajuda os outros a viver.
Esta semana ouvi uma frase que contraria aquilo que considero óbvio: “SE eu não fizer pelos outros, quem o fará?” - basicamente o resumo de toda a vida de Jesus na terra, aquele que considero ser o maior Mestre da Inclusão, de todos os tempos. Em oposição a isto temos “o mantra da auto-ajuda” que defende: “SE eu não fizer por mim, quem o fará?”.
Achamos que estamos a ser profundamente solidários ao nos colocarmos do lado dos que dizem “sim” a ajudar alguém a acabar com o seu “sofrimento profundo”. Que acto de altruísmo este! Afinal, se não há auto-ajuda, nós damos uma mãozinha…! Pergunto: seremos nós alguma vez capazes, enquanto seres humanos limitados, de compreender o sofrimento de alguém? Seremos nós alguma vez capazes, enquanto seres humanos limitados, de decidir quando ele deve terminar?
Para aqueles que dizem que temos o direito à vida e à morte, não concordo que isto seja assim tão linear. Porque direito à vida, como eu o entendo, não foi uma decisão minha. Primeiro, existi; a seguir é que percebi que estava na vida, logo tinha o direito a vivê-la (no meu caso, prefiro considera-la um dever!), a partir do momento em que fui colocada cá. A vida é para todos uma viagem com princípio, meio e fim. Agora, direito a querer morrer, a morrer de facto e a querer que me matem, são coisas totalmente diferentes.
Chamando as coisas pelos nomes: se eu quiser acabar com a minha vida, é suicídio. Se alguém acabar com a minha vida, é homicídio. O resto? Para mim está claro: o resto é um emaranhado de fios que confundem amor-próprio com egoísmo, compaixão com piedade, direitos com deveres, dor com sofrimento e o que significa realmente a tão repetida “dignidade”. Os defensores da eutanásia acham mesmo que ajudar uma pessoa a morrer é estar a fazer algo por ela? Sou obrigada a concordar: ajudar alguém a morrer é tirar-lhe a vida. É, sem eufemismos, matar essa pessoa.
Dentro de dias a agenda mediática vai falar da celebração internacional das Doenças Raras, como é a minha - e atenção que eu sou uma abençoada na minha condição de deficiente. Experimentem pesquisar sobre isso e vão ver que isto de ter uma doença rara é cada vez menos raro. Viver com uma doença terminal, também já deixou de ser raro. Raro é quem tem a capacidade de ajudar os outros a viver. Raro é quem está com o outro como uma extensão de si mesmo - como um leitor fiel e presente - em vez de ter um papel de co-autoria no fim da história. Raro é viver a vida como um milagre diário, agora e até à hora (natural) da nossa morte."

Mafalda Ribeiro



SIGNIFICADO



SIGNIFICADO

Pensa numa vida sem significado. Uma vida vazia, de total abandono espiritual.
Uma vida sem significado é a entrada para toda uma série de situações confusas, conflituosas.
Não dar significado à vida significa perder-se num emaranhado de ilusões, sem fim à vista.
O que é dar significado à vida?
É enchê-la de sinónimos de liberdade, fraternidade e esperança.
É compreender que dentro é o lugar mais sagrado, mais estranho, mais viciante e mágico.
É compreender que dentro do peito de um homem é onde reside toda a sabedoria.
Perceber a vida e o seu significado é algo que só é possível para alguns, os que já abriram o coração e compreendem as vicissitudes da elevação.
Só assim se poderá compreender que no movimento de subida há e haverá fases de descida, que no instante de conexão haverá momentos de dúvida, e no instante de se ser quem se é haverá momentos de hesitação.
Mas esses momentos não irão comprometer o caminho, e não irão travar o que quer que seja, pois o rumo já foi descoberto e é irreversível.
Na realidade, só há uma diferença entre os homens e os animais.
Dizem que os homens têm medo da morte e os animais não, mas os animais também têm medo, senão não fugiriam dos seus predadores.
Dizem que os animais não têm consciência, mas, olhando bem, há humanos que têm menos consciência do que muitos animais.
Na realidade, a única e verdadeira diferença entre os homens e os animais, é a capacidade intrínseca que o ser humano tem de dar significado à sua existência.
E isso só será possível se ele compreender que sem significado, a vida não serve para grande coisa.

Alexandra Solnado
in: Jesus


segunda-feira, 21 de maio de 2018

A cultura descartável



Logo cedo, me pus a pensar na cultura descartável que se instalou no mundo.

A influência ostensiva para o consumo, para a adopção de modelos superficiais e efémeros tem produzido efeitos muito nocivos em nossa sociedade. As pessoas não olham mais nos olhos da outra, ao contrário, a atenção é voltada para a marca da roupa, do calçado, da bolsa, do carro. 

Muitos não prestam atenção e nem valorizam a sua linha de conduta, mas, aos seus bens materiais, à beleza produzida artificialmente, a um corpo esculpido em academias e a dietas extravagantes.
O que se tem bem presente nos dias de hoje é o culto à forma em detrimento da essência, a deificação do corpo, separando-o da unicidade trina Corpo/Mente/Alma.

Essa tríade unificada representa a CONSCIÊNCIA ATENTA.
Ao contrário, a super-valorização da forma ao invés dos princípios que a pessoa deve desenvolver e nutrir, o foco no poder aquisitivo como medida de sucesso, o apelo às sensações e prazeres tomando o lugar dos sentimentos e da felicidade compartilhada. 

Muitos preferem o prazer fugaz do momento, a satisfação de paixões, em lugar do trabalho interior que se deve empreender para alcançar a excelência da consciência, e isso está fazendo desmoronar a sociedade e seus princípios basilares.
Embora muitos ainda se identifiquem com certo credo religioso ou determinada filosofia de vida, ainda assim, milhares se deixam influenciar pela maciça e poderosa média que impõe a superficialidade, o consumismo, a cobiça, a luxúria, a satisfação de todo e qualquer desejo ou satisfação IMEDIATA, independente dos MEIOS empregados para adquiri-la. Vemos esse estereótipo em tudo, incluindo as novelas que a cada dia expõem motivos e incentivos os mais estapafúrdios, desde roubar e até matar para conseguir o que se deseja, como meios normais.
A sociedade tem permitido que essa falha danosa se espalhe como endemia e isso desfaz o verdadeiro propósito da existência. 
Quando a preferência geral é por aquilo que se degrada e está separado da energia e da luz intrínseca à verdadeira essência da vida, a sociedade se encaminha para o caos.
Mas, qual a solução prática para dar um novo impulso e uma nova perspectiva à sociedade? A religião e a filosofia devem desempenhar papéis fundamentais para o resgate da verdadeira essência humana e dos valores que dignificam e engrandecem a existência. Elas precisam se adaptar para ter esse olhar quanto ao seu papel no re-ligare, na volta do ser humano à sua essência e aos valores que engrandecem uma sociedade e não aqueles que a desfazem e geram caos, desagregação, ódio e desunião.
Cabe-nos divinizar a matéria, ou seja, ressaltar e nutrir no nosso plano de existência os sentimentos nobres, as corretas relações interpessoais, a ética, a hombridade, a cooperação mútua, o voluntariado para projectos sociais, a valorização e a validação do outro, etc.

Ou aprendemos a nos amar e nos apoiar mutuamente ou a sociedade cairá num poço sem fim, quadro tenebroso que já visualizamos diariamente na vida prática.

Mas, esse resgate da dignidade humana precisa ser empreendido e alcançado com tenacidade, determinação e foco.

Mãos à obra, construtores e plantadores de ideias e ideais saudáveis. Avante! É preciso e o tempo urge.


Texto de Mirtzi Lima Ribeiro (João Pessoa/PB)




sábado, 19 de maio de 2018

Sejamos garimpeiros incansáveis da verdadeira Liberdade, o tesouro que só existe no reino da consciência desperta



Na obra “Os Irmãos Karamazov”, de Dotoiévsksi, há um trecho envolvendo o “Grande Inquisidor”. É assim:
“Jesus havia voltado à terra e andava incógnito entre as pessoas. Todos o reconheciam e sentiam o seu poder, mas ninguém se atrevia a pronunciar o seu nome. Não era necessário. 

De longe, o Grande Inquisidor o observa no meio da multidão e ordena que ele seja preso e trazido à sua presença. Então, diante do prisioneiro silencioso, ele profere a sua acusação:
– “Não há nada mais sedutor aos olhos dos homens do que a liberdade de consciência, mas também não há nada mais terrível. Em lugar de pacificar a consciência humana, de uma vez por todas, mediante sólidos princípios, Tu lhe ofereceste o que há de mais estranho, de mais enigmático, de mais indeterminado, tudo o que ultrapassava as forças humanas: a liberdade. Agiste, pois, como se não amasses os homens… Em vez de Te apoderares da liberdade humana, Tu a multiplicaste, e assim fazendo, envenenaste com tormentos a vida do homem, para toda a eternidade…”
“O Grande Inquisidor estava certo. Ele conhecia o coração dos homens. Os homens dizem amar a liberdade, mas, de posse dela, são tomados por um grande medo e fogem para abrigos seguros. A liberdade dá medo. Os homens são pássaros que amam o voo, mas têm medo dos abismos. Por isso abandonam o voo e se trancam em gaiolas.”
“Somos assim: sonhamos o voo mas tememos a altura . Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o voo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isso o que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o voo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram.
É um engano pensar que os homens seriam livres se pudessem, que eles não são livres porque um estranho os engaiolou, que eles voariam se as portas estivessem abertas… A verdade é oposto. Não há carcereiros. Os homens preferem as gaiolas aos voos. São eles mesmos que constroem as gaiolas em que se aprisionam…”
"Deus dá a nostalgia pelo voo. As religiões constroem gaiolas.”
“Os hereges são aqueles que odeiam as gaiolas e abrem as suas portas para que o Pássaro Encantado voe livre. Esse pecado, abrir as portas das gaiolas para que o Pássaro voe livre, não tem perdão. O seu destino é a fogueira”.
Palavras do Grande Inquisidor


Por gentileza de Carlos Aragão

quinta-feira, 17 de maio de 2018

O Paralelismo Embrionário do Mal – O grito dos Logos Siderais


O Paralelismo Embrionário do Mal – Que Liberdade?

Só as Almas livres podem conhecer e vivenciar a Liberdade
As mentes escravizadas, a maioria de vós, não têm como perceber, sequer, o conceito Liberdade (porque este é feito de deveres, não de direitos) deveres de superação do compromisso da missão.

Assim, e antes de puderem falar de liberdade, devem libertar a vossa mente de todos os vícios e dependências que a dominam, porque tudo o que domina a mente é pedra de arremesso, ao vosso próprio ser.

A liberdade igualitária, emerge naturalmente em todos os seres, pautados pelo RE_conhecimento da génese da sua existência, o plano dos Logos Criadores, a obra dos engenheiros siderais.

A liberdade que ambicionam é a procura do saber que os elevem ao patamar dos deuses, mas essa não se obtém por nenhum valor material ou curricular, ela acontece na proporção da expansão da consciência e consequente emersão do saber individualizado.

O choque, e devido ao que grassa no mundo, altera e fere a vibração dos campos emocional e mental dos seres humanos despertos.
Os outros, ainda a maioria, gerem os seus dias numa bolha de alienação que embota as capacidades auto determinativas, alienação que defendem, que procuram, pois esta é compensatória do medo.

No auge da abominação aos preceitos da vossa existência que se desenrola no aqui e no agora existe um paralelismo embrionário, directamente ligado à acção ou omissão de todos vós, e só na percepção e consequente mudança de um percentual de despertos capaz de manter uma reacção nuclear em cadeia (massa crítica), mudará a agulha do carril que neste instante conduz a humanidade à 1ª onda do  armagedom. 

Escolha é intenção - intenção é a linguagem celular pela qual nos comunicamos, 
e escutamos, vossas escolhas.


Amaududa



 https://ogrupo11.blogspot.pt/2018/04/o-grito-dos-logos-siderais.html


A Liberdade de Conveniência - Meio-cheio ou Meio-vazio?





Meio-cheio ou Meio-vazio?

Não amigos, não estamos a falar de marés ou de copofonia.
São tantos os exemplos dos meio-despertos que cremos pertinente esta reflexão.
A primeira questão é perceber se existe um meio-despertar ou se o que existe é um falso-despertar, cujo teor se compõe de avalizadas teorias bem decoradas (meio-cheio) mas cujo contraste com a prática nos indica o meio-vazio, ou até, o vazio total.

“A quem muito é dado, muito será cobrado” Jesus

Ou dito de outra forma, “quanto maior o conhecimento, maior a responsabilidade”. No dia-a-dia, movimentamo-nos entre estas ondas contraditórias, e já não há tempo! Não há tempo para brincar ao faz de conta, nem clamar por Liberdade (a conveniente a cada um)...
Tantos exemplos poderiam ser dados…mas, desnecessários para os despertos, incompreensíveis para os demais…

No campo da Consciência não existe o meio, apenas o inteiro! Quando a rotina dos dias, da vida de cada um não é profundamente abalada, implodida, e reconstruída sobre um novo paradigma, é porque não existe ainda a cultura e a ecologia espiritual.
Isto leva-nos à compreensão de uma das mais difíceis afirmações do Mestre Jesus:

“Toda pessoa que não está Comigo, contra Mim está, é aquele que Comigo não ajunta e mais bem espalha!”

A mais ínfima das acções, ou omissões, deve ser avaliada! Aferido o seu potencial dano e sofrimento dirigido ao humano, ao animal, ao planeta, de seguida, assumida pelo livre arbítrio, ou então re_criada pela escolha lúcida da mente superior, ponte ao Espírito Santo que em todos se aloja.


A.


quarta-feira, 16 de maio de 2018

A miragem da Liberdade


O Peso da Liberdade




O Peso da Liberdade

"Aquilo que não é consequência de uma escolha não pode ser considerado nem mérito nem fracasso", a leveza decorre de uma vida levada sob o tecto da liberdade descomprometida, no entanto, a leveza despe a vida de seu sentido. O peso do comprometimento é uma âncora
que finca a vida a uma razão de ser, qualquer uma que se constrói .

(Milan Kundera) em A Insustentável Leveza do Ser



Quiçá possamos hoje, dirigir a nossa reflexão para o autêntico conceito da liberdade seja numa vertente ético-social, seja na vertente dos relacionamentos, ou nas escolhas pessoais, que no cômputo da vida acabam interligadas. Mais ainda, colocar estacas de sustentação à nossa definição de liberdade e ao “peso” da mesma.
Sendo que a construção da liberdade é individual, mas, inseridos que somos numa sociedade com direitos e deveres, (estes quase sempre esquecidos) liberdade não se coaduna com posturas narcisísticas e imaturas.
As suas fundações são a veracidade, o humanismo, o respeito. Já a expressão da mesma, só pode ser vivida onde não exista o medo, e onde prevaleçam a educação, a cultura, e o conhecimento metafísico. Sem estas pedras basilares, não é possível conhecer o rosto da plena e verídica liberdade.
- Liberdade, é o dizer não à invasão da informação manipulada e manipulativa (quase toda ela) que invade os lares, que desestrutura as mentes em formação, que inocula os venenos do consumismo, e estabelece uma urdidura ao critério individual (robotização)
- Liberdade, é o reconhecimento dessa mesma manipulação pelas substâncias viciantes, e negar-se a ser mais um número nas estatísticas
- Liberdade, é a percepção genuína e aplicada na interacção do dia-a-dia, da valorização do ser humano pelo que ele é, e não pelo que ele tem.
- Liberdade é o autoconhecimento,  de forma, a que cada um perceba que tem na sua vida o que ele próprio permite, e de que nada nem ninguém nos pode dar, ou tirar, a liberdade consciencial.
- Liberdade, é a responsabilidade lúcida de cada atitude para com o nosso crescimento individual, e de que este, se entretece com todos os que nos rodeiam.
Outro aspecto onde o substantivo liberdade é frequentemente utilizado, é no plano dos relacionamentos afectivos.
Os compromissos no casal e na família não devem ser pesos nem sentenças, mas o coagulante das razões do existir na senda individual, pelo usufruto duma verídica liberdade. Também neste campo:
- Liberdade, é não seguir a corrente dos modismos na libertinagem (muito confundida com liberdade).
- Liberdade, é a lucidez de contornar o flerte ocasional, carícia do ego vaidoso e decadente, que empobrece a promissora luz de cada um.
- Liberdade, é a nobre coragem de olhar o compromisso pela sua melhor vertente e dele fazer estrela presente, ou cadente, mas sempre, com a gratidão amorosa para com os passos que nos transportam nas sendas da vida.

Que a vera liberdade e o desprendimento sejam em nós, como a vemos nas avezinhas do Céu.


A.


  

sábado, 5 de maio de 2018

A Importância da Afirmação da Inata Feminina.





A Importância da Afirmação da Inata Feminina.

O domínio da energia masculina Yang sobressaiu numa Era em que o Homem teve de se afirmar como espécie no planeta e em que, para sobreviver, teve de dominar o meio, garantir a sua subsistência e a protecção da sua família e comunidade. A sua atenção voltou-se para as necessidades mais básicas do instinto, como garantir a sua alimentação, procriação, protecção, habitação, etc…. Neste quadro primitivo ou inicial da demanda humana, foi necessário dar prevalência a uma acção voltada para o exterior, privilegiando a dimensão mental e lógica, e foi o campo fértil para a tão necessária energia Yang. 
Mas o domínio desta energia, que se prolongou por milénios na história humana, sem o necessário ponto de equilíbrio da energia Yin, trouxe o Planeta a um ponto de densidade elevada, reflexo de uma consciência dominante do Ser virado para fora, que se quer realizar no exterior, para onde direcciona o sentido da sua existência, privilegiando a dimensão mental e lógica, que lhe permite dominar o meio físico.
Assim se justifica no Homem moderno o seu apego e medo da perda de tudo o que conquista na materialidade (fronteiras, bens, parceiros, posição social, bens, etc…), o que acaba por originar os grandes males actuais decorrentes de tensões (pessoais e grupais), conflitos, guerras e à justificação de tudo pela satisfação imediata do instinto e domínio do Ego: marcas distintivas de sociedades influenciadas, na sua acção e evolução, pelo domínio da energia masculina ou Yang.
Mas a Humanidade, depois de ter conquistado as condições materiais para dominar o meio exterior e garantir a sua própria sobrevivência enquanto espécie, enfrenta uma Nova Era em que a sua sobrevivência a obrigará a virar-se para o seu Interior. 
Está na hora de diluir e transmutar a densidade que trouxemos da Era anterior e, para isso, a Humanidade (Homens e Mulheres) vai ter de trazer o Ser Humano de volta à sua Divindade. E esse reencontro do Homem com o seu Deus Interior, vai exigir às mulheres que se pacifiquem com a sua inata Feminina.
O “novo ser” desta Nova Era tem de aprender a harmonizar a dimensão mental, que foi dominante na Velha Energia, com a sua dimensão emocional e espiritual. 
Essa necessidade está a convocar o outro polo energético, o Feminino, a afirmar-se, pois é essencial à sobrevivência da Humanidade num tempo em que assistimos às consequências descontroladas do domínio da energia yang em todos os níveis, até na percepção que o Homem tem de si e da sua Missão no Universo, para muitos circunscrita à vida da matéria. 
A ascensão do Feminino, sem pretensão de domínio, mas apenas de afirmação do seu lugar no Universo, é essencial para apaziguar a humanidade. E cada espírito que aceitou encarnar como Mulher nestes tempos, tem de estar consciente da importância dessa Missão que aceitou desempenhar, de pacificação e elevação da Humanidade, da importância da afirmação da energia feminina que incorpora, para transmutar a densidade acumulada durante séculos: sem laivos de vingança por esses tempos em que foi relegada para segundo plano, pois o espírito, ao nascer Mulher, trouxe em si todo o perdão do coração de uma Mãe amorosa, que pulsa pela energia da compaixão que importa resgatar.


Marta Sobral



quinta-feira, 3 de maio de 2018

Que esperais?


  

Que esperais?


Não há dúvida alguma que o vosso corpo se ressente de tudo aquilo que a mente rejeita ainda que de forma inconsciente. Actualmente são muitos os ultra sensíveis, deparais-vos com muitas situações em que pessoas que nunca tinham sofrido de alergias ou outros mal-estares estão a ter problemas com as mais variadas coisas.
Reconheçam os sinais, alertas de mudança, não só no que diz respeito a seres humanos, mas sobre tudo o que acontece no planeta.
É uma espécie de grito da própria natureza que se expressa de formas diferentes em pessoas diferentes. A alergia não é aos alimentos mas sim à forma como são cultivados  - não é ao ar mas à crescente contaminação do mesmo - e por aí fora...ou seja, esse apelo/grito da Terra pede acção na mudança urgente e radical em como está a ser tratada em muitas formas e graus.
Os mais sensíveis e que apanham tudo isso, não devem pensar "porquê eu?" mas sim, o que é que isto me está a dizer, onde está a frente de batalha para a qual estou a ser chamado? A Terra pede ajuda, pede que lutem por ela pela sua sobrevivência...
Curiosamente este não é o tempo de "descanso" mas sim o do combate à normose, à alienação que grassa em todos os campos sociais, o Céu e a Terra exigem de vós escolhas! 
Cada consciência representa uma escolha, cada escolha contribui para acentuar ou atenuar os efeitos das forças telúricas em movimento, que não serão detidas, mas podem ser diminuídas, na sua inexorável expressão na superfície planetária.
A razão da vossa existência (do projecto humano) foi o de demonstração de empatia pelo meio e formas de vida colocadas à sua disposição, a empatia expressa-se por: "respeito - colaboração - defesa de", ou seja escolhas!
Tão mais fácil é a abstracção da razia de destruição das formas de vida, humanas ou não, as frentes são tantas que vos acanham, por se acharem incapazes de  lidar/lutar por elas, mas o Criador sabe disso, conhece-vos melhor que vós próprios...mas, a consciência tem a ferramenta/arma mais forte e decisora que é, escolhas!
E estas têm que ser expressas por acção, dar exemplo, dizer não...pois só assim se vincam no pensamento. E as expressões e teores da escolha criam uma espiral de afirmação que perante o Cosmos define, se vale ou não, a intervenção divina no sentido de ascensão, ou destruição...
Num meio onde a maioria das consciências estão adormecidas e continuamente embaladas no dia-a-dia em pseudo realidades deletérias para que não despertem, aquele que vê tem a redobrada responsabilidade de esclarecer, alertar, e exemplificar.
No que toca às modernas tecnologias da morte, (indiscriminadamente) tudo está interligado, quando a maioria não materializa as suas escolhas, ou fazem escolhas contrárias à realização empática da razão da vossa existência, abrem as portas do “inferno”, dão aval e licitude a tudo o que agora vos horroriza como as armas químicas, as doenças mortais criadas em laboratórios, e estas armas que são apresentadas com a maior naturalidade, pelo factor da sua eficácia para matar, matar a eito, com guerra ou sem guerra, só porque é fácil…quiçá até porque é divertido para as mentes sociopatas que tomam como suas, a vossa falta de escolhas!


E as erradas ou inexistentes escolhas são as que no aqui e agora têm no ecrã da vossa realidade e para as quais, ou desviam o olhar, ou estão inseridos nelas, ou calam, por medo ao julgamento social, e a esse medo dão a pomposa designação de “direito pessoal”… e são tantos os exemplos, que darei apenas alguns:
- quando o aborto se torna legalizado, recomendado, e opção de contracepção e ou controlo de natalidade
- quando a eutanásia (homicídio) se torna legal e subjectivamente obrigatória, para idosos, doentes crónicos, incapacitados em qualquer forma
- quando nas guerras, que hoje nada mais são que um meio de domínio, assassinato e roubo de um povo ou país se chama às vitimas civis “danos colaterais”
- quando um pobre que rouba bolachas num supermercado é apanhado, é-lhe atribuída pelos juízes uma pena maior que a que é dada aquele que comprovadamente cometeu abusos sexuais (homicídio emocional e psíquico) sobre crianças por vezes durante anos
- quando defendem convictamente comportamentos de cariz sexual aberrantes, antinaturais, que ignominiosos lobbies (extensões dos poderosos governos sombra e dos magos negros que os encabeçam, cuja pretensão é o aniquilamento da maior parte da humanidade) querem fazer-vos crer que são normais, quando estes estão na base de muitos outros comportamentos perversos

E vós, cada um de vós, perante todas estas atrocidades que só a espécie humana comete, calam, abstraem-se, e amarfanham o compromisso da vossa existência que é, pela via da profunda intenção e acção, o dizer não, e o de fazerem escolhas!

Ao não serem expressas, estas  assumem-se pelo aglomerado da energia deletéria dos exemplos dados, e tantos outros, o mal à solta, o inferno na terra. O vosso silêncio, omissão, a não escolha, permitiu, e permite que, violar, torturar, matar, e suas derivações se tenham tornado, “naturais”

As sagradas leis universais são imutáveis, regem as plataformas de vida de todos os universos, na continuada falta das vossas boas escolhas, dizei-nos, que esperais?


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